Mundo das Resenhas
Crítica – A invenção de Hugo Cabret  – Martin Scorsese Crítica – A invenção de Hugo Cabret  – Martin Scorsese
Sim, Martin Scorsese fez um filme juvenil de aventura que não possui classificação para maiores de idades. O filme se chama “A invenção de... Crítica – A invenção de Hugo Cabret  – Martin Scorsese

Sim, Martin Scorsese fez um filme juvenil de aventura que não possui classificação para maiores de idades. O filme se chama “A invenção de Hugo Cabret”, ou em inglês: Hugo. O filme, uma adaptação do livro de Brian Selznick, escrito e ilustrado nos idos de 2007 e traduzido pelo linguista Marcos Bagno (Estudado mundo afora pelos estudantes de Letras). Vamos finalmente para a sinopse:

“Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico”

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A descoberta dos desenhos de Georges Méliès

O filme é incrível, infelizmente não pude assisti-lo em 3D, mas os que assistiram, ou que vão assistir, favor informar em forma de comentário como foi empregado a tecnologia. Enfim, acompanhamos a história de um garotinho que ama a tecnologia, adora consertar as coisas, e com seu pai aprendeu muito sobre relojoaria, que era como chamavam as peças e engrenagens das coisas “eletrônicas” da época (Devia ser muito legal viver numa época em que as coisas “eletrônicas” eram dadas cordas para funcionar, o problema é que tinha limite de funcionamento). Voltando, no filme é clara a paixão por Hugo e seu pai pelos autômatos que viviam planejando um futuro repleto de ideias. Mas não dá certo nem a metade do planejado, coube então ao menino tentar consertar o mais extraordinário aparelho encontrado pelo pai num museu velho. As surpresas que o filme mostra são excelentes e nos faz pregar o olho na tela, ainda mais quando o filme começa a explorar a vida de George Méliès, que é somente o pai do cinema. Quando vi isso fiquei muito mais animado e curioso sobre a reviravolta.

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A maquete mais real, claro que há técnicas de cinema aplicada.

No filme, vemos a história do diretor sendo trazida até certo pontos, extremamente como conhecemos, apenas algumas partes entram em contradição, mas em minha opinião foi muito bem trabalhada cada momento. Principalmente quando retratam paris dos anos 30. O filme conta com altas críticas e ótimas atuações que mostrou realmente que um filme não precisa ter ação para ser bom, basta um ótimo roteiro que o prenda e muita criatividade nos efeitos especiais práticos. Todo o filme remonta a memória do diretor de cinema e mágico dos anos 30 que abriu as possibilidades de criatividade jamais pensadas na época. Digo que todos devem assistir A invenção de Hugo Cabret e tentar encontrar cada aspecto e técnicas de cinema que ele usou em seu filme, já que todas as técnicas existente no cinema foram aplicadas de alguma forma no filme. A única coisa estranha é o título, porque de inventor Hugo não tem nada, Afinal tudo que ele usou no filme já tinha sido usada por alguém, ele apenas estava consertando o “robô” que era de Méliès no passado, por isso merece uma estrela a menos. Fora isso a é uma ótima escolha para filme em família.

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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