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Crítica – Willow Na Terra Da Magia [Nostalgia] Crítica – Willow Na Terra Da Magia [Nostalgia]
Uma Jornada Épica na Sessão da Tarde   Quando vi esse filme pela primeira vez, eu era uma criança muito pequena, menor do que... Crítica – Willow Na Terra Da Magia [Nostalgia]

Uma Jornada Épica na Sessão da Tarde

  Quando vi esse filme pela primeira vez, eu era uma criança muito pequena, menor do que sou hoje. Willow chegou num dia à tarde quando eu estava vendo tevê, desde então sempre soube da história dessa aventura de fantasia e magia, mas nunca soube o nome desse filme até alguns anos atrás quando eu estava nas livrarias e vi o blue-ray deste filme. Lembrei-me do personagem anão e me veio toda aquela nostalgia.

  Anos se passaram e finalmente pude assistir o filme da fantasia, depois de anos e com mais entendimento, consegui então reparar a obra prima. Digo que é obra prima porque o filme é bom. Os efeitos especiais são muito avançados para a época, utilizando muito de efeitos gerados por computador. Claro que são efeitos gerados por computadores muitos mais inferiores dos que vemos hoje, já que em 88 os computadores eram uma bizarrice só. Enfim, o filme é muito bem elaborado em relação a efeitos visuais, cenários e trilha sonora, e sem dizer que foi o primeiro a usar o efeito Software Morph com detalhes até então jamais vistos. Este efeito foi usado no filme O rapto do Menino Dourado, mas não de forma como usada no Willow, que com a tecnologia mais avançada pode fazer com mais detalhe e realismo. A ILM foi criada, na verdade para trazer melhorias nos efeitos visuais para filmes, criada em 1975 para produzir os efeitos revolucionários de Star Wars. Em 1988, com o filme Willow, teve a chance de inovar novamente com mais detalhes para a técnica de Software Morph, que por sinal ficou muito boa.

Momento Senhor dos Anéis

  No filme, temos um roteiro comum e nada muito especial que conta com uma história previsível, os personagens são do tipo que já vimos em algum lugar, acho que pelo fato de ser inspirado nas obras de Tolkien e também inspirado em personagens do próprio George Lucas. Vemos isso nas cenas também que são claramente inspirada em obras literárias e fílmicas. Dizem que o filme foi criado pelo fato de George Lucas não conseguir os direitos de filmar O Senhor dos Anéis, isso fez com que ele concebesse  um universo parecido com que vemos nas demais obras de fantasia. Tem até frases dos Senhor dos anéis no meio, partes também da obras de As Viagens de Guliver. Há também, o que muitos dizem, fragmentos do Han Solo num dos personagens do filme, que seria o Madmardigan, o típico anti-herói que vira herói. Bom, esse filme na minha opinião só quer mostrar ao mundo que a Lucas Filmes sabe  produzir outros filmes que não sejam Star Wars e Indiana Jones, mas desse filme, só os efeitos especiais são de ponta e não envelheceu tanto assim, mesmo pros dias de hoje. Há filmes atuais com efeitos muito piores do que Willow. Acho também que deveriam aprofundar mais em muitos detalhes, mas como não teve o lucro previsto então lançaram os RPGs, que deve ter muito mais detalhes do que apresentando num único filme de 2 horas, bom na verdade, pesquisando podemos achar novels, boardgames, videogames e muitos outros atrativos, em inglês, para dar continuidade à obra, que para nós brasileiros, só  ficamos babando e querendo matar a curiosidade do Universo Medieval de Star Wars… Sim, há quem acredita que esse universo de Willow seria o universo Medieval de Star Wars, ou seja, há muito, mas muito tempo atrás mesmo, antes mesmo dos jedi, numa galáxia muito, muito distante.

 A medida que vai avançando o enredo podemos perceber que o roteiro não tem mesmo grande coisa, apenas um envolvimento de várias coisas acontecendo ao mesmo tempo, temos cenas de ação memoráveis e algo que eu quase não vejo, nem mesmo em Senhor dos Anéis podemos ver, que são as manchas de sangue, não lembro mesmo de ver sangue nas espadas dos protagonistas em Senhor dos Anéis. Outra coisa curiosa são as criaturas que vão surgindo, que vão de homens pequenos e dragões, que foram muito bem produzidas com técnicas de croma key à simples jogos de câmeras. Tudo para trazer,  o que parece, uma trama bem construída, ou para simplesmente deixar escondido a pobreza de roteiro. Mas mesmo assim não quer dizer que o roteiro é algo tipo, “VEI, QUE HORRÍVEL”, mas poderia ser melhor. Aconselho assistir o filme no áudio original, já que a dublagem vai fazer você dar risada com o seu barriga no papel de um anão e tantas outras dublagens que vemos em desenhos antigos do anos 80 e 90. Sem dizer que no original poderemos sentir melhor o filme e sua trilha sonora. Mas enfim, vale a pena ver o filme, é bom para assistir em família e ver que nem todo filme dos anos 80 tem efeitos toscos e mal acabados. Afinal esse filme foi indicado ao Oscar de melhor efeito especial e trilha sonora, mas também foi indicado ao prêmio Framboesa de Ouro de pior roteiro e Pior Ator Coadjuvante (Billy Barty). Enfim, assista, se você gostar, ótimo,será mais entre muitos, se não gostar, ótimo, é outros muitos também.

RESENHA CRÍTICA DO FILME WILLOW, NA TERRA DA MAGIA

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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