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Resenha – Batman: Sangue Ruim Resenha – Batman: Sangue Ruim
Com Gotham, eu comecei a gostar mais de histórias do Batman sem o Batman. E Batman: Sangue Ruim é uma daquelas histórias que mostram... Resenha – Batman: Sangue Ruim
Capa original da animação

Capa original da animação

Com Gotham, eu comecei a gostar mais de histórias do Batman sem o Batman. E Batman: Sangue Ruim é uma daquelas histórias que mostram como Gotham City ficou dependente do Cavaleiro das Trevas.

Vou passar a sinopse dessa animação.

Depois de uma luta com um inimigo desconhecido e a tentativa de salvar Batwoman, Batman acaba desaparecendo, sendo considerado morto. Então, quando Gotham clama pelo Cruzado Encapuzado, um pupilo, há muito tentando sair da sombra do morcego, é obrigado a vestir o manto e descobrir o que aconteceu com Batman.

Em primeiro lugar, raramente a DC Comics nos entrega uma animação ruim. A média delas é “boa”. Acho que Sangue Ruim se encaixa nessa classificação. Boa. A história de o Batman sumir e alguém precisar vestir o manto já foi explorada nos quadrinhos, em uma forma bem mais complexa (na saga A Batalha Pelo Manto, pouco depois da Crise Final), enquanto na animação foi passada mais por cima. Algo linear.

Falando dos personagens em si, começo pelo Robin. Damien Wayne sempre foi um garoto controverso nas animações, ultimamente ficando chato mesmo. Mas até que faz bem o seu trabalho, principalmente quando é atormentado pelo seu passado e tem que se controlar para não matar ninguém. Como essa animação foi lançada antes de Liga da Justiça vs Jovens Titãs, Damien ainda estava aceitável, então o arco dele é legal de se ver.

Dick Grayson, o Asa Noturna, é um personagem mal utilizado nas animações, mas finalmente ele teve seu destaque, ainda mais quando ele assume o manto do Morcego. É muito interessante ver todo o dilema de Dick com o homem que o criou depois que seus pais morreram. E como ele tenta dia após dia sair da sombra de seu antigo mestre, mas ainda assim ele é colocado de lado assim que o Morcego aparece.

Batwoman. Uma personagem relativamente nova nas animações da DC. Se não me falha a memória, Sangue Ruim é a primeira aparição de Katherine Kane, Kate para os mais chegados. Embora corrido, sua história foi bem apresentada. Principalmente o drama familiar e sua relação com o seu pai, Coronel Jacob Kane. Um fato que eu gostei foi que a sua opção sexual foi mantida, assim ela é lésbica. E tivemos até um vislumbre de outra personagem bem conhecida dos fãs do Morcego. Renee Montoya. Nos quadrinhos, as duas tem um relacionamento, então isso pode ser explorado no futuro, além da aparição de Montoya nos trazer, talvez, uma futura Questão.

Considerações finais

Batman: Sangue Ruim não é nenhuma obra prima das animações da DC. Tem lá suas falhas, mas ainda assim vale muito a pena ver essa animação, ainda mais se você for fã de toda a mitologia do Batman, não apenas do Morcego em si.

Então é isso. Se é a primeira vez que você acessa o Mundo das Resenhas, seja muito bem vindo. Comentem suas opiniões, compartilhem com os amigos, sigam nossas redes sociais, assinem nosso site e não fiquem órfãos, ou fiquem e virem combatentes do crime junto com um cara rico. Até a próxima.

[stellar]

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Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

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