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Resenha – DC Universe Rebirth Resenha – DC Universe Rebirth
Quem acompanha os quadrinhos da DC Comics estava percebendo que aquilo estava uma bagunça. Com os Novos 52, o reboot de 2011, toda a... Resenha – DC Universe Rebirth
Capa original da Rebirth, da DC Comics

Capa original da Rebirth

Quem acompanha os quadrinhos da DC Comics estava percebendo que aquilo estava uma bagunça. Com os Novos 52, o reboot de 2011, toda a cronologia “pós-crise” foi abandonada e começaram tudo do zero. Mas não foi um reboot bem feito, afinal a cronologia separada dos Lanternas continuava como se nada tivesse acontecido e toda a história do Batman foi apertada em cinco anos. Muitos fãs ficaram extremamente irritados com tudo isso, afinal para onde foi as Crises? Noite Mais Densa? Zero Hora? Crise de Identidade? Tudo foi pro saco. Mas, com os últimos eventos de Darkseid War nos é mostrado que o reboot não aconteceu apenas por causa de uma escolha de Barry Allen, o Flash. Essa mudança de cronologia ocorreu por uma força maior. Algo ou alguém que é infinitamente mais poderoso do que os heróis da DC. E é o desenrolar dessa história que vamos acompanhar na one-shot “Dc Universe Rebirth, escrita por Geoff Johns.

Rebirth é o começo de uma nova fase na DC Comics. De acordo com o seu autor, Rebirth “trará de volta o que foi perdido: O legado dos personagens, o amor e a esperança do Universo DC”. Vou me esforçar ao máximo para não passar nenhum spoiler, pelo menos nenhum spoiler que a própria DC não tenha divulgado.

A história se foca em Wally West, personagem que começou sua carreira no combate ao crime como Kid Flash e, anos mais tarde, assumiu o manto de Flash. Ele era o Flash do desenho da Liga da Justiça então, naturalmente, tinha uma parcela muito grande de fãs. Mas nos Novos 52 ele simplesmente foi esquecido e nunca havia aparecido. A DC tentou colocar um outro Wally, algo mais parecido cm o Wally que temos na série The Flash, mas não era a mesma coisa.

Então vemos Wally aparentemente preso na Força de Aceleração, a matriz dos poderes dos velocistas da DC. Ele está desesperadamente tentando sair de lá, afinal ele se lembra dos eventos acontecidos antes do Flashpoint, a história que causou o reboot em 2011. Mas ele não consegue força suficiente para sair dela, então Wally vai atrás de pessoas que podem ajuda-lo.

Enquanto vemos isso acontecer, vamos vendo algumas consequências das últimas edições dos Novos 52. É interessante você estar inteirado do que está acontecendo em Darkseid War para entender alguns plots que são apresentados durante a história.

Quando eu li a história, eu tive aquela sensação de que tudo aquilo era um enorme pedido de desculpas da DC para os fãs. Principalmente nos monólogos de Wally. Toda a sua trajetória sendo relembrada, enquanto suas memórias iam aos poucos sendo tragadas pela Força de Aceleração, junto com sua energia vital, era algo desesperador.

Temos algumas outras minitramas em desenvolvimento, mas nenhuma é explorada tão a fundo, exceto a do Batman e Superman. Mas temos várias aparições, como a de Aquaman e Mera e até mesmo Pandora, personagem importante nos Novos 52 (entre alguns fãs ela é chamada de “Voyeur dos Novos 52). E para os fãs de referências, prestem muita atenção nas referências a Watchmen.

Agora eu realmente preciso soltar spoilers do encontro de Wally com Barry. Foi algo tão lindo de ver que realmente me emocionou. E eu tenho certeza que não foi apenas eu que me emocionei com essa parte. Então, fiquem avisados que temos spoilers a partir de agora.

COMEÇO DO SPOILER!!

Wally, em sua desesperada tentativa de sair da Força de Aceleração, encontra vários personagens importantes na sua vida. Desde heróis como o Ciborgue e vilões como Capitão Bumerangue. Mas nenhum deles consegue trazer Wally de volta. Até que ele encontra o outro Wally, o atual Kid Flash. É muito tocante quando o Wally antigo vê que seu ‘legado’ está seguro e decide se entregar para a Força de Aceleração. Mas então surge o salvador da pátria. Barry, após salvar algumas pessoas em um incêndio, atraí Wally e então nós vemos o que seria um olá e uma despedida emocionante. Os desenhistas foram excelentes em mostrar Wally se desfazendo na Força. Acho que nada emocionou a galera mais do que a seguinte frase: Every second was a gift. Cada segundo foi uma dádiva.

E então, quando Barry finalmente se lembra do seu pupilo e o salva, cara, foi a melhor cena da história inteira. Quase chorei no ônibus. Foi lindo. Não quero entrar em mais detalhes pois quero que vocês tenham a mesma experiência que eu tive lendo essa parte espetacular.

FIM DO SPOILER!!

Então, não tenho muito mais a dizer. Rebirth foi uma ótima história e agora vamos esperar e ver o que essa nova fase vai nos trazer. Essa foi a resenha de hoje. Se essa é a primeira vez que você acessa o Mundo das Resenhas, seja muito bem vindo. Deixe seu comentário aqui com o que você espera da nova fase da DC, ou então pedidos de resenhas de outras obras. Não se esqueça de seguir nosso site para você ficar por dentro de tudo o que acontece aqui e siga nossas redes sociais. Até a próxima.

Resenha DC Universe Rebirth de Geoff Jones

[stellar]
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Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

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