Mundo das Resenhas
Sim, amiguinhos íntegros e fragmentados. Hoje vamos falar de um incrível lançamento da Editora Novo Conceito: Desintegrados, a sequência do universo distópico criado em Fragmentados, que,...
Capa da versão brazuca, lançado pela Editora Novo Conceito

Capa da versão brazuca, lançado pela Editora Novo Conceito

Sim, amiguinhos íntegros e fragmentados. Hoje vamos falar de um incrível lançamento da Editora Novo Conceito: Desintegrados, a sequência do universo distópico criado em Fragmentados, que, aliás, tem uma resenha muito boa por sinal aqui no Mundo das Resenhas. Confira a resenha clicando bem AQUI.

Bem, seguindo os fatos que ocorreram ao final de Fragmentados, Connor Lassiter, também conhecido pela alcunha “Desertor de Arkon“, assumiu o comando do cemitério de aviões, um refúgio para desertores da fragmentação, porém as coisas estão prestes a mudar, tanto no cemitério quanto no mundo exterior, com o surgimento de Cam, o primeiro humano composto.

Antes que alguém queira me matar por ter possivelmente revelado alguma informação importante, nada do que eu falei é spoiler do segundo livro. São apenas informações do final do primeiro livro e um resumo da sinopse do segundo livro. E podem ficar tranquilos que está será uma resenha sem spoilers.

Começando a falar, foi realmente uma surpresa inacreditável quando eu descobri que Fragmentados teria uma continuação pois, para mim, a história tinha fechado alí mesmo, ao final, quando Connor assume o cemitério. Porém o autor conseguiu trazer uma trama que se liga tão bem ao primeiro livro que parece até mesmo uma fragmentação bem sucedida.

O autor trouxe para a obra novos personagens, atuando em todas as frentes possíveis, o que deu um dinamismo incrível, e não focou tanto nos três personagens principais, Connor, Risa e Lev. Mas calma, eles ainda estão lá. Com as consequências do primeiro livro pairando sobre suas cabeças, mas ainda estão lá.

Falando sobre os personagens novos, a personagem que mais me conquistou foi Miracolina (sim, esse é o nome), uma dízimo a caminho do seu destino, a fragmentação. Toda a trama dela foi muito bem feita, ela é uma personagem extremamente bem desenvolvida e cativante, mesmo que em alguns momentos dê vontade de fragmentar ela logo.

Uma coisa que eu adoro em séries de livros é o surgimento de um personagem que aparece por apenas alguns momentos e depois volta com toda uma trama pregressa em torno de si. Ora ajudando, ora antagonizando, é um ótimo recurso para contar histórias. O personagem que voltou foi Nelson, o Juvi que foi enviado para buscar Connor e levá-lo a um campo de colheita. Sendo atingido por sua própria arma tranquilizante, Nelson deixou que Connor escapasse. E, nesse livro, nós descobrimos todo o desenrolar da história através do ponto de vista de Nelson. Não vou revelar mais, mas é uma excelente trama.

Voltando para os protagonistas, Connor, Risa e Lev mudaram muito. Cada um encarou as consequências de Happy Jack à sua maneira. O desenrolar da trama mexe muito com isso, e é interessante ver como eles tratam com seu passado, presente e futuro.

Termino falando sobre Cammus Comprix, ou simplesmente Cam. Literalmente um Frankenstein moderno. Ele e uma incógnita para todos afinal, ele pensa sozinho ou é um pensamento das pessoas fragmentadas que o compõem? Ele tem uma alma ou não? Ele tem uma consciência própria ou é apenas uma mistura de mentes? Eu mesmo ainda não sei o que pensar dele, mas sei que ele ainda tem um papel muito importante na trama da série.

Considerações finais

O que eu mais gosto nessa série é todo o conceito da fragmentação. Toda essa “doação de órgãos a força”. Essa série é uma série que nos faz pensar em quais rumos a humanidade está tomando. Em qual momento será aceitável desmembrar adolescentes para garantir próteses para outras pessoas? Até onde vai a ética nisso? Talvez você seja a favor da fragmentação, ou contra. O que importa é que o livro nos faz pensar. E, como dizem por aí, quando as pessoas pensam, elas se tornam mais perigosas.

Então vamos aos fatos. Leu Fragmentados? Gostou? Então leia Desintegrados. Não adianta nada ler o segundo livro sem ler o primeiro, pois você não entenderá um terço da trama. E caso você não leu Fragmentados aproveite e leia os dois livros e junte-se a mim na tortuosa espera ao terceiro livro.

Bem, essa foi a resenha de hoje. Se é a primeira vez que você acessa o Mundo das Resenhas, seja muito bem vindo. Por favor, não se esqueça de se inscrever em nosso site para não perder nenhuma resenha. E acompanhe nossas redes sociais. Sempre tem alguma coisa interessante lá. Até a próxima.

[stellar]
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Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

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