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Resenha Dupla – Fantasmas do Século XX – Joe Hill Resenha Dupla – Fantasmas do Século XX – Joe Hill
  Resenha por Wesley & Jaíne    Wesley Pena que só tenho o ebook… Nesse conto vou fazer diferente das  resenhas que faço, pois esse... Resenha Dupla – Fantasmas do Século XX – Joe Hill

  Resenha por Wesley & Jaíne 

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Wesley

Pena que só tenho o ebook…

Nesse conto vou fazer diferente das  resenhas que faço, pois esse é um livro diferente dos que leio normalmente. Uma coletânea de livros, do cara que eu adoro: Joe Hill. Para quem já viu minhas outras resenhas, sabe que gostei dos outros livros lançados pelo autor; tais como: A Estrada da Noite, O Pacto, que virou filme, e com um nome tosco no Brasil, Amaldiçoado. E o próximo que vou ler: Nosferatu, que em inglês o nome é melhor também: NOS4ATU.

Pois é, chega de enrolação. Está preparado(a)? A Resenha é longa. Peguem a sua pipoca, coloquem um som de fundo e #PartiuLeraResenha

Como disse anteriormente, essa resenha será diferente, pois vou dar uma nota para cada conto, porque até não seria justo dar uma nota ruim para esse livro, pois têm contos tão bons quanto ruins, não que eles sejam ruins de fato, mas por não ter achado nada de MAIS no conto.

O livro pode ser lido somente por contos, mas não indico, pois tem contos que não são tão legais no começo, mas conforme avança vai crescendo Junto.

São no total Dezeseeis contos, alguns podem pensar que tem 15 contos, mas se você não ler os agradecimentos até o fim, você não verá que há mais um conto nas 4 últimas páginas.

Os contos são os seguintes (Já com a nota de cada um):

O melhor do novo horror: Nota 5

Fantasmas do século XX: Nota 2

Pop Art: Nota 5

Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto: Nota 2

Os meninos de Abraham: Nota 4

Melhor do que lá em casa: Nota 3

O telefone preto: Nota 5

Encurralado: Nota 4

A capa: Nota 5

Último suspiro: Nota 4

Madeira Morta: Nota 2

O desjejum da viúva: Nota 3

Bobby Conroy volta dos mortos:  Nota 3

A máscara do meu pai: Nota 3

Internação voluntária: Nota 5

A Máquina de Escrever de Cherazade: Nota 3

Somando e dividindo, a nota para os contos fica em 3,6

Alguns podem até achar que os contos não tem final, que deixaram um vazio, mas um conto é aquilo que pode ser contado sem um início e sem um fim, deixando para o leitor o final que melhor lhe couber ou achar melhor. Um conto tem e ser bem contado. Assim como o primeiro deles, teve um começo, mas o fim fica por conta do leitor imaginar. Todas as peças foram dadas durante a leitura.

O Melhor do Novo Horror:

Esse conto já me valeu o livro inteiro, além do conto ser bom. Dentro dele há um outro conto, que se chama: ButtonBoy. Tanto o conto, quanto o conto dentro são bons iguais.

Um conto que tem um final totalmente para o leitor decidir o que acontece. Mesmo tendo terminado tão no clímax, foi o melhor conto do livro. Com o melhor do horror que Joe Hill pode nos proporcionar.

E tem mais: esse foi o melhor conto que tive o prazer de ler em toda a minha vida.

Fantasmas do Século XX:

 Esperava muito mais do conto que ganhou o título da capa do Livro, sabendo que esse conto não se encaixa no gênero Horror e muito menos suspense, ele pode até ser encaixado em romance. Talvez possa ter sido pela expectativa que criei quando livro o primeiro conto, mas acredito que não, pois mesmo após relê-lo fiquei triste por perceber que não era tão bom realmente.

Outra coisa que pode ter sido o motivo de não ter surtido efeto em mim, foi JH Ter feito o conto em três partes.

Por Art:

Antes de falar sobre um dos melhores contos do livro, preciso dizer que criei uma galeira no final da postagem com imagens do conto. Também posso ressaltar que o curta-metragem feito, para quem tiver interesse, o vídeo também estará no final da postagem. Só não é tão perfeito o curta, pois ele está com áudio em inglês e legenda em espanhol. Mas pode ser compreendido facilmente.

O que dizer desse livro que passa longe de ser um Horror, ele se encaixa no gênero drama, as é difícil definir um gênero para algo tão surreal e intrigante. Mas o livro, mesmo não sendo horror, foi o mais bizarro e encantador dos contos. Fiquei totalmente comovido com a história.

Fiquei totalmente maravilhado, intrigado, estupefato, confuso e mais um montão de sentimentos ao mesmo tempo.

Nosso protagonista narra a história dele, seu drama pessoal com seu amigo, só que não é um amigo qualquer, é um amigo bolha.

Conforme seguimos na narrativa, o autor nos dá a entender que esse amigo tem um problema de saúde, que talvez assemelhe-se com algumas doenças, porém ele nos deixa na dúvida eterna, pois podemos chegar à conclusão de que o amigo bolha é imaginário ou mesmo feito de uma bolha de ar mesmo.

Quer descobrir o que ele é? Leia e tente decifrar.

Vocês Irão Ouvir o Canto dos Gafanhotos:

Um conto bom, mas totalmente falho. Pois um pedaço essencial foi um plágio de A Metamorfose de Franz Kafka.

Se ele tivesse feito diferente essa parte teria ficado um ótimo conto, pois é narrado pelo vilão e, além de ter muito suspense, tem um toque nojento que eu amei, e outro detalhe:  o conto tem um toque de apocalipse.

Mas a nota continua sendo baixa, pois o conto seria melhor se ele não tivesse tentado dar uma plagiada no FK.

Os meninos de Abraham:

Mesmo sem conhecer muito bem a história de Van Helsing, esse conto me fez ter uma imensa vontade de saber mais sobre o Caçador de vampiros. O final foi em um ápice, mas foi totalmente cabível e bom.

Melhor do que lá em casa:

Um conto que fiquei com muita raiva do protagonista, alguns momentos bons, mas seguido de passagens bobas. Um final que fiquei meio boiando.

O telefone preto:

Mais um conto a ser aplaudido de pé.

O conto fala sobre um sequestro, e sobre o que acontece com o sequestrado e um mistério totalmente envolvendo o tal do telefone preto. Com um final tão bom que tive que parar para refletir sobre os detalhes insanos  que tive o prazer de absorver.

Encurralado:

Um conto com um começo meio morno, mas que foi ganhando força a cada página que se passava. Você fica indignado com o tratamento que o protagonista  recebe das pessoas que se relacionam com ele. E com um desfecho também em aberto, que nos sugere todo tipo de afirmação. Mais um dos contos que indico para lerem, com toda certeza!

A Capa:

Mas puta que o pariu Joe Hill, mas uma obra prima dentro dessa coletânea.

Um conto que tive o prazer de ler, talvez quase chegue ao nível do primeiro conto,; fiquei totalmente extasiado ao terminar o conto.

Alguns detalhes que não são spoilers:

Imagine só: Você está brincado em cima de uma árvore com uma mascara de super herói de seu irmão e com uma capa nas costas e o galho se parte e você vai cair e se estatelar no chão.

Pois é, você não cai e flutua. Seu irmão vê o que acontece e depois pega esse mesma capa e pula de uma grande escadaria…

Pois é, com um toque de super heróis no conto, Joe Hill consegue nos comover e amar até o maior dos vilões.

Último suspiro:

Um conto que se passa com uma família visitando um museu onde é colecionado o último suspiro de muitas pessoas, com um toque de surrealismo, você passa as páginas automaticamente, e quando você percebe…

Não tenho muito mais o que dizer desse conto, mas uma coisa deve ser dita: Leve seu mortoscópio sempre aonde você vá. Talvez você precise dele!

Madeira Morta:

Talvez o menor e mais fraco conto do livro. Tem um toque de romance, mas foi tão pequeno que não me agradou. Faltou um melhor desenvolvimento da história para comover.

O desjejum da viúva:

Um livro bem contado, e com um enredo que até gostei, mas eu esperava que tivesse algum detalhe de suspense ou horror, o que acabou me decepcionando. Porém se concluiu bem com uma frase bem instigante no último parágrafo.

Bobby Conroy volta dos mortos:

O conto que se encaixa totalmente em romance. O que mais gostei desse conto foi a gravação que o protagonista participa, e talvez seja por essa participação que tenha ganhado esse título.

A gravação do filme nada mais, nada menos é: A Noite dos mortos-vivos, com participação do excelentíssimo criador dos Zumbis: George Romero.

Merece um pontinho a mais por esse detalhe, mesmo o conto não sendo tão bom.

A máscara do meu pai:

Um conto onde começa com um tom de realidade e acaba totalmente na fantasia.

Merece um pontinho a mais por envolver A Máfia, Poker, Fantasia e um final onde… Melhor não dar spoiler.

Internação voluntária:

Conto Envolvendo Bullying e surrealismo.

Uma mistura que me envolveu do começo ao fim. Não foi tão bom quanto outros conto que dei anota 5, mas o enredo tão bem elabora e o final cativante, me fizeram dar a nota a esse conto, que para muitas pessoas pensam ser o último da coletânea.

Um conto escondido no final do livro, muita pessoas não leem os agradecimentos dos livros, talvez isso seja uma coisa que somente autores gostem. Como sou aspirante a escritor, fiz o meu dever.

Isso me rendeu um pequeno conto, também chamado de oneshot.

A Máquina de Escrever de Cherazade:

Um conto sobrenatural, que fala sobre a máquina de escrever de uma garota, filha de um escritor falecido, e que nela o espírito do pai continua a escrever no mesmo horário que costumava quando ainda era vivo.

Um conto que talvez seja uma maneira surreal de mostrar quem inspirou Joe Hill escrever: seu pai Stephen King. Mas é uma sugestão minha. Pode ser somente um conto.

Sou um fã do Joe Hill, mesmo esse não sendo o melhor livro dele, ele ainda mantém o meu respeito.

Que esse autor continue nos presenteando com contos e livros tão bons e melhores que esse.

Jaine

E lá vamos nós…

Vou fazer um pouco diferente nesta resenha. Como é uma coletânea de contos, vou dar uma resumida e minha opinião rápida de cada um. Vamos lá!

O melhor do novo horror: dentro deste conto, há outro, “ButtonBoy” que eu achei muito original e… perturbador. O personagem Eddie Carrol não se surpreende mais com histórias de suspense, mas quando se depara com “ButtonBoy” vê nesse conto algo diferente e sai em busca do autor dele, para que ele possa publicá-lo em sua coletânea de contos de horror. O que ele encontra e o desfecho da história é de arrepiar. Abriu o livro com chave de ouro.

Fantasmas do século XX: esse conto, que é o título do livro, conta sobre a história de uma mulher fantasma que aparece em um cinema e sobre um alguém que a vê ainda garoto e se torna obcecado por ela enquanto cresce. Final surpreendente.

Pop Art: conto lindo! LINDO! Ah, mas aí você vai pensar: uma coletânea de horror e o conto é lindo? Sim, nesse conto não temos horror, embora um dos personagens seja um boneco inflável, o que não é nada convencional. Os problemas retratados ao longo da narrativa são problemas que qualquer um está sujeito a ter e que muitos têm. Drama na medida certa. Foi o melhor conto até agora.

Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto: Este conto é dividido em quatro capítulos e relata a história de um menino que um belo dia acordou transformado em um grilo, quer dizer, num gafanhoto. Mas, peraí, qual a diferença de grilo pra gafanhoto? Preciso pesquisar, mas voltando… Ele está transformado nesse inseto nojento, ou melhor, nesse insetão nojento.
Algumas partes da história me embrulharam o estômago de tão nojentas, aliás, só o fato de imaginar um grilo/gafanhoto gigante já me dá nojo. Minha dica para esse conto é não lê-lo de barriga cheia.

Os meninos de Abraham: narra a história de dois meninos que são criados por um pai bem rigoroso e “supersticioso”. Pelo menos, foi assim que eu interpretei. Mesmo o conto abordando uma temática que eu gosto que são vampiros, eu achei ele fraco. A história se desenrolou rápido demais e de repente, puf, acabou. Então achei que o final deixou a desejar, ele poderia ter explorado mais a história.

Melhor do que lá em casa: não é um conto de terror, é um conto “normal”. O protagonista é um garoto chamado Homer que tem alguns probleminhas, embora eu não tenha conseguido identificar se esses problemas eram totalmente psicológicos ou algum problema físico mesmo. Ele fala sobre os problemas dele e fala muito sobre seu pai que é jogador de baseball, acho que o conto é mais um diário em si do que um conto.

O telefone preto: este conto também se divide em capítulos, em oito, para ser mais exata. Finney, um garoto de 13 anos é o protagonista e sua história se desenrola quando ele é sequestrado e jogado em um porão onde há um telefone preto e antigo. Um telefone que, digamos, não é comum.
Encurralado: Wyatt, funcionário de uma locadora, é demitido após xingar uma colega de trabalho. Ok, nada de terror. No caminho deserto de volta para sua casa ele se depara com um carro de uma mulher que mora na sua rua (repito, numa estrada deserta) e o mistério começa. Detestei o fim, aliás, nem chamaria o que eu li de fim de um conto e sim fim de um capítulo. Esperava que fosse continuar na página seguinte, mas na página seguinte já estava o título do outro conto. Decepcionante.
A capa: qual é o sonho universal das pessoas depois de conseguir ler pensamentos? Voar, é claro! Nesse conto temos um garoto chamado Eric que consegue realizar esse sonho universal com a ajuda de uma capa. Não posso falar muito mais sobre o conto, senão vou acabar dando spoiller, mas lembrem-se: quando se brinca de super-herói, alguém tem que ser o vilão.

Último suspiro: Alinger é o curador de um museu que está sempre vazio. Não é pra menos, afinal o que tem nesse museu não são quadros famosos ou coisas do tipo, é algo bem diferente: o último suspiro de várias pessoas. Achei a ideia original.
Madeira morta: um conto que fala sobre como existem fantasmas de árvores. Nem tem muito o que dizer porque foi totalmente sem sentido.
O desjejum da viúva: Killian acabou de perder alguém que gostava muito e está sem rumo na vida. Literalmente. Ao saltar de um trem em movimento, acaba por parar em uma casa no meio da floresta. (Se vocês assistem filme de terror, sabem que nunca se deve entrar em uma casa no meio da floresta). E aí o conto se desenrola. Final engraçadinho mas nada assustador.

Bobby Conroy volta dos mortos: Pelo título, imaginei que seria o conto de alguém que morreu e voltou como um fantasma, mas não, muito pelo contrário, a história se desenrola na gravação de um filme de mortos-vivos e Bobby está no elenco de figurantes. Entre os demais figurantes ele encontra Harriet, uma garota da época do colégio. Não tem nada de assustador, o conto retrata mais diálogos da vida real mesmo. Final em total aberto.

A máscara do meu pai: louco conto, conto louco! Jack, um menino de 13 anos tem pais, ou eu deveria dizer, uma mãe bem excêntrica que gosta de criar histórinhas. De repente essas histórinhas deixam de ser meras invenções Começo e meio bem legal. Fim não tão legal.

Internação voluntária: Ah, finalmente surgiu outro conto digno de aplausos nessa coletânea! É enorme, mas vale muito a pena. Conta a história de um garoto um tanto típico que devido a ser inseguro faz amizade com o popular do colégio e por medo de perder essa amizade, faz basicamente tudo para agradar o parceiro e faz tudo o que ele diz. O nome desse garoto inseguro é Nolan e ele tem um irmão diagnosticado com doenças mentais, porém dotado de uma grande inteligência para construções. Construções que nem sempre se limitam apenas aos limites desse mundo (é o máximo que posso falar). Ideia muito original. E um final que não ficou em aberto. Muito bom!

A máquina de escrever de Cherazade: esse conto vem após os agradecimentos. Estranho né? Bom, o conto é mais uma “história que o povo conta” onde narra-se sobre uma máquina de escrever que pertencera a um escritor que depois dele morto, escrevia sozinha todas as noites. Curtinho e sem graça. Se o livro tivesse terminado com o conto Internação Voluntária, teria ficado melhor e eu poderia dizer que o livro foi fechado com chave de ouro.

Eu gostaria de poder dar notas aos contos separadamente, porque parece tão injusto dar determinada quantidade de estrelas ao livro sendo que alguns contos foram ótimos, mas outros… Por fim, optei pelo meio termo.
E, caso eu pudesse recomendar este livro, talvez não recomendasse a coletânea toda e sim apenas alguns contos.

Que tamanho de resenha né?

Resenha-fantasmas-do-seculo-20-xx-joe-hill

 

Para quem também amou Por Art, aqui vai uma galeria de imagens que achei sobre nosso querido garoto bolha.

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[stellar]
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Wesley

Formado em Letras, fascinado pelos livros de Harlan Coben e também escreveu alguns livros, como Sobrevientes do Apocalipse, A Porta Oculta e Sete Almas

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Rafael Rodrigues
Visitante.
Rafael Rodrigues
7 anos atrás

Gostei bastante da resenha. Fiquei bem curioso sobre o primeiro conto, que você diz ser o melhor. Estou procurando esse livro pra comprar faz algum tempo, mas ainda não consegui. Os outros livros dele são muito bons também, principalmente o Nosferatu.

naciadelivros.blogspot.com

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