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Resenha – The Flash (A Série) Resenha – The Flash (A Série)
“Passei a minha vida procurando o impossível. Agora, eu me tornei o impossível”. Essa frase resume bem a vida de Barry Allen. Um perito... Resenha – The Flash (A Série)

Poster promocional da primeira temporada de “The Flash”

“Passei a minha vida procurando o impossível. Agora, eu me tornei o impossível”.

Essa frase resume bem a vida de Barry Allen. Um perito criminal que, após sofrer um acidente envolvendo uma tempestade de raios e os produtos químicos de seu laboratório, adquire super-velocidade e decide usar esse novo dom para proteger sua cidade, tornando-se o Flash. Okay, eu sei que tudo isso pode ser lido em qualquer sinopse da série, mas eu tinha que começar essa resenha assim, pois essa é a essência do personagem. Mas vamos a resenha em si.

Flash foi uma surpresa para mim, pois eu sinceramente não achava que a série iria para frente, pelo menos não na época em que os rumores começaram a surgir, mas depois que eu vi a participação de Barry em Arrow, eu simplesmente mudei de ideia, e passei a acreditar na série com todas as minhas forças. E nada disso foi em vão, pois a série foi um dos melhores lançamentos de 2014.

Com um ritmo e atmosfera diferentes de Arrow, Flash me conquistou pois eles provaram que poderiam fazer uma série com um super ser sem ficar zoada demais. Os efeitos são muito bons na maioria dos episódios, a história, os mistérios e até mesmo os vilões são ótimos (e quem conhece o Flash dos quadrinhos sabe que seus vilões não são muito assustadores).

Elenco regular da primeira temporada. Da esquerda para a direita: Jesse L. Martin (Det. Joe West), Candice Patton (Iris West), Rick Cosnett (Det. Eddie Thawne) Carlos Valdés (Cisco Ramon), Grant Gustin (Barry Allen/Flash), Danielle Panabaker (Caitlin Snow) e Tom Cavanagh (Dr. Harrison Wells/Flash Reverso/Eobard Thawne)

Elenco regular da primeira temporada. Da esquerda para a direita: Jesse L. Martin (Det. Joe West), Candice Patton (Iris West), Rick Cosnett (Det. Eddie Thawne) Carlos Valdés (Cisco Ramon), Grant Gustin (Barry Allen/Flash), Danielle Panabaker (Caitlin Snow) e Tom Cavanagh (Dr. Harrison Wells/Flash Reverso/Eobard Thawne)

Um outro ponto positivo, pelo menos na primeira temporada, foi ele ter uma equipe com ele, não só para ajudar ele a combater os “gatunos” de Central City, mas também para ajudar ele mesmo a entender e usar seus poderes com sabedoria. Tanto até que, uma das melhores cenas da série, é quando foi revelado que o metabolismo do Flash era hiper acelerado e ele precisava comer basicamente tudo o que ele visse. Eu gostei dessa cena pois mostrou que, mesmo em um mundo de fantasia e super heróis, eles respeitaram a ciência.

Preciso também falar sobre os vilões. Alguns deles são vilões genéricos, apenas para o episódio não passar sem alguma pancadaria solta, mas outros, como o Cidadão Frio, foram muito bem adaptados para a série. E isso me fez acreditar nos vilões e os levar a sério, coisa que é extremamente difícil com a galeria de vilões do Flash.

Na época que eu fiz essa resenha, a série estava na sua “mid-season”, então eu não pude falar sobre toda a primeira temporada, mas volto aqui, no dia em que a segunda temporada está sendo lançada nos EUA para comentar sobre a segunda parte da primeira temporada de Flash.
Com o mesmo rítmo da primeira parte, a temporada inteira foi ótima. Claro que em alguns episódios os efeitos foram ficando um pouco menos espetaculares como os da primeira parte, mas tudo foi compensado nos dois últimos episódios da temporada, que diga-se de passagem que foi como ver um filme, pois todos os efeitos são dignos de cinema. Quanto ao desfecho da temporada, basicamente foi jogado na nossa cara tudo o que queríamos ver e um pouco mais. Um certo Capitão iria ter um ataque epilético com tantas referências. E agora a segunda temporada volta, e já volta no olho do furacão, quase que literalmente.

Considerações finais:

Flash é uma série divertida, que eu recomendo para todas as pessoas, sejam elas amantes de quadrinhos ou não, pois ela respeita muito os personagens. E, para os amantes de quadrinhos, prestem muita atenção, principalmente, nos nomes que são mencionados. Outra coisa que eu recomendo é que assistam a série legendada. Eu apoio muito a dublagem, mas, pelo menos no primeiro episódio que foi divulgado dublado, a dublagem não ficou muito boa. Uma pena, já que a dublagem de Arrow ficou muito boa. Falando em Arrow, eu também recomendo que todos assistam Arrow até a segunda temporada. Sério, não passem disso. E lamento que essas duas séries não serão incluídas no universo cinematográfico da DC. Mas quem sabe daqui a alguns anos, quando o filme solo do Flash ser lançado, eu não estarei fazendo uma resenha sobre o filme. Bem, é isso. Até a próxima resenha.

Resenha da Série The Flash, do canal The CW

the-flash

[stellar]
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Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

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Marcelo Luz
Visitante.
Marcelo Luz
6 anos atrás

Na série quando o acestral de Harrisson morre teria que ter mudado tudo pois ele não mais mataria a mãe do barry???

Jeff Pereira
Visitante.
Jeff Pereira
6 anos atrás
Responder à  Marcelo Luz

Até teria, mas daí, e isso é uma opinião pessoal, todo mundo ficaria com aquela impressão "pqp, perdemos um tempão pra temporada ser rebootada no final", e sem dizer que, se a linha do tempo tivesse mudado, muito provavelmente o Barry não ganharia os poderes. Claro que sempre podemos trabalhar com pontos fixos no tempo, e até mesmo remanescentes do tempo. Mas aí entraríamos em uma teoria mto grande de viagem no tempo, coisa que é ignorada na série. hauhauha

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