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Resenha: Battle Royale – Koushun Takami Resenha: Battle Royale – Koushun Takami
Resenha por Jeff Pereira Fazia tempo que eu não lia livros grandes, com mais de 600 páginas e com um conteúdo que te prende... Resenha: Battle Royale – Koushun Takami

Resenha por Jeff Pereira

Fazia tempo que eu não lia livros grandes, com mais de 600 páginas e com um conteúdo que te prende a cada página. Mas “Battle Royale” foi um livro que fez isso. Prendeu-me a cada página. Bem, vou passar um resumo para quem nunca ouviu falar dessa obra.

battle royale koushun takami“Na grande república da Ásia oriental, as pessoas viviam em estado de ditadura. Pessoas eram mortas se questionassem o governo. As relações com outros países, principalmente os Estados Unidos Imperialistas, eram escassas e as leis eram as mais rígidas possíveis. (Isso te lembra de algo? Não? Então espera que logo tu vai entender a referência) Para mostrar que a República precisava de pulso firme para continuar funcionando, o governo realizava uma vez por ano o “Programa”. Uma espécie de exercício militar onde, uma vez por ano, uma turma do ensino fundamental era escolhida e jogada em uma ilha, com um único objetivo: matar a todos os colegas até sobrar apenas um. (Agora eu acho que você entendeu a referência) E em 1999 as coisas não foram diferentes. Uma turma da oitava série do ensino fundamental foi escolhida para participar do Programa. Mas essa turma era um pouco diferente das outras.”

E agora eu tenho total certeza que todos que estão lendo isso estão pensando: isso aí é puro plágio de Jogos Vorazes. Bem, na verdade, se alguma coisa fosse considerada plágio aqui, seria Jogos Vorazes, pois Battle Royale foi criado muito antes de Jogos Vorazes.

Mas deixando de lado a comparação entre as obras, vamos falar de Battle Royale. A premissa é simples. 42 jovens largados em uma ilha para se matarem uns aos outros. Parece até aquelas bizarrices japonesas, certo? Mas, nesse caso, até que não temos tantas coisas que consideraríamos bizarras, pois o livro foi muito bem escrito. O autor tentou mostrar os pontos de vista de todos os personagens, e não apenas os principais, Shuya e Noriko. Mas, não é por isso que não temos aquela boa dose de violência juvenil que fez muito sucesso em Jogos Vorazes. Pelo contrário, ela está bem mais evidente em BR. Ainda mais quando o jogo vai se aproximando do fim, que é quando vemos que todos estão dispostos a exatamente tudo para sobreviverem, mesmo que isso custe à vida dos outros. Acho que não vou falar mais coisas, pois das duas uma: ou seria spoiler, ou seria comparação com JV, coisa que eu não quero fazer agora.

Considerações finais.

Recomendo “Battle Royale” para quem gosta ver uma porradaria franca, histórias orientais e Jogos Vorazes. Existe um filme baseado nesse livro, que eu assisti apenas a metade dele. Quando eu terminar de ver, faço uma crítica aqui. Bem, acho que é isso. Leiam, comentem o que acharam e nos vemos na próxima resenha.


Resenha Por Wesley Belmonte

Resenha do Livro Battle Royale - Koushun TakamiTotalmente Insano.

Antes de começar a resenha, vou indicar esse livro para o público com mais de 18 anos, ou mesmo para pessoas que tem uma maturidade na leitura, pois Battle Royalle é um livro totalmente cruel, e que faz, me desculpem tributos, Jogos Vorazes se tornar literatura infantil.

Temos 42 Estudantes Japoneses, de um país alguns anos à frente do nosso, que são sequestrados e obrigados a “se matarem uns aos outros”. Detalhe: uns são contemplados com belas sub-metralhadoras, bombas e até rastreadores, quando outros recebem um mero garfo.

Agora você pode até pensar que, por ter tantos personagens em um livro ele se torne confuso, mas não, o livro é bem elaborado e os personagens são muito bem desenvolvidos. Por falar em personagens, notamos que cada um deles têm uma reação e um comportamento diferente ao serem jogados na ilha.  Temos personagens que optam por não jogar, outros enlouquecem, outros fazem planos e tentam uma fuga, e outros que que participam ativamente do jogo.

Nesse livro maravilhosamente insano, o único defeito que tenho a apontar é a escrita, apesar de saber que não foi o autor que fez a versão adaptada para o português, e levando em consideração que o Japonês é uma língua muito complicada de se traduzir, a tradução pecou em muitos momentos, assim como no trecho mais repetido durante toda a narrativa: “Temos que nos matar uns aos outros”. Acho que nem preciso explicar mais sobre essa falha…

Pra finalizar, assim como o Jeferson e a Jaíne, eu indico a todos que gostam de um livro que tenha ódio, matança e o mínimo de romance. Se você é fã de Jogos Vorazes, indico essa obra maravilhosa. Leiam e fiquem chocados, assim como eu fiquei, com o final do livro. Pois, sem dar spoilers, o final foi melhor do que eu imaginava.

E para quem ler essa resenha e não comentar ou se inscrever em nosso site, vou jogar você e seus amiguinhos em uma ilha para “se matarem uns aos outros”


Resenha Por Jaíne Belmonte

Hoje vou falar desse “livrinho” de 664 páginas, que tem uma capa bem hardcore, foi escrito por “Koushun Takami” e é considerado o Jogos Vorazes Japonês.
Aqui você não pode confiar em ninguém, quem era seu amigo ontem pode se tornar seu algoz hoje. E aí, matar ou ser morto?
Em “Battle Royale”, temos um governo totalitário, que não satisfeito em já ser totalitário, cria algo para reforçar para sua população quem é que manda ali.
Um jogo, que se resume a escolher uma turma do último ano do Ensino Fundamental (jovens de aproximadamente 15 aninhos) e os jogam em algum lugar, fornecendo uma arma diferente a cada um para que eles se matem entre si.
Uma vez por ano, 42 estudantes, alguns munidos de armas de fogo, outros de facas, outros de garfos, são lançados em um ambiente desconhecido com um objetivo: matar, até que reste apenas um. O grande vencedor.

Bem Jogos Vorazes mesmo! Mas nesse caso, é bem mais violento, com muito mais sangue.
O enredo em si, pelo fato de se saber que só um pode vencer o jogo, não dá muita alternativa para final feliz. Então a cada página, essa ansiedade de “será que tem como esse livro ter um final diferente do esperado?” consome mais e mais.
Claramente, a história se concentra em um grupo de personagens que decidem ficar juntos (mesmo sabendo que apenas um pode vencer), não vou revelar quem são, afinal, essa aliança não se forma nas primeiras páginas, então acho desnecessário dar o spoiller.
Mas, além dos capítulos narrando a sobrevivência desse grupo em si, há diversos outros narrando a tentativa de sobreviver de cada um dos 42 estudantes. Essa dinâmica alternada de personagens em foco, é ótima, não deixa a leitura cansativa.
O final surpreende e lá a sua maneira, deixa o leitor “feliz”.

Gostei bastante desse enredo e o recomendo a vocês.
Bom Battle Royale e que a sorte esteja sempre ao seu favor!

Agora fiquem com o booktrailer que o submarino fez para o livro

Resenha do Livro Battle Royale

[stellar]
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Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

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[…] dele, ficou meio fraco. Poderia ter algum final que deixasse em aberto, algo no estilo do final de Battle Royale, seria um final muito mais interessante para o público ficar com dúvidas na cabeça e o filme […]

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