Quem diria, minha gente, que uma série brasuca seria tão bem falada mundialmente? Pelo menos foi na primeira e segunda temporada. Me parece que nessa terceira temporada os ânimos de alguns canais e noticias não estão tão empolgados. Mas na minha opinião a terceira temporada veio num ritmo muito parecido com a primeira temporada, mas é claro que agora com muito mais dinheiro. Durante os episódios contamos com efeitos práticos incríveis, que de acordo com as informações, algumas levaram 3 dias para serem gravadas. E olha que estou dizendo de uma cena de alguns poucos minutos. Outra coisa que pude perceber é a qualidade sonora da série que deu um salto significativo, sem dizer também a fotografia da produção que está muito aquém do esperado. Não posso deixar de ressaltar o carinho com as roupas e acessórios da série, que agora está bem mais convincente e atraente. Mas ainda não corrigiram o fardamento dos soldados do Maralto. Aquilo está ainda muito esquisito, parece um macacão de mecânico com uma roupa de motocross e um capacete de construção. Sério, fala sério, não entendo a dificuldade de melhorar aquilo, o Doador de Memória – no qual segue um estilo semelhante a essa de utopia – foi muito mais convincente. Essa é uma reclamação que faço desde a primeira temporada, mas pelo menos agora não parecem que estão com saco de batatas e nem uma espécie de fuzil fn-fal mal cortado. As armas desta vez estão muito mais elaboradas, com um estilo único e futurístico que faz de fato serem únicas, inclusive as armas maiores que agora sim parecem armas decentes.
Mas o que dizer sobre os personagens? de fato podemos ver uma melhora no roteiro, com falas muito mais interessantes e com cuidados muito especiais para não sair do estilo de cada personagem, e por falar em personagens, vemos aqui um Rafael (Rodolfo Valente) muito mais na dele e descrente, com questionamentos para tudo que se passa na Concha, uma espécie de processo, mas como uma segunda chance. O que mais chama a atenção também são nos momentos que a série começa a engatar na primeira marcha e ir adiante, assim como na primeira temporada, a série começa a ir pra frente lá pelo episódio 5, o que me irrita muito. também posso dizer que a personagem Michele (Bianca Comparato) de fato estava muito insegura nas decisões para a sua tão amada concha, acredito que era parte do roteiro que isso acontecesse. Afinal ser fundador de paradas não é tão fácil como parece, ainda mais quando precisa “cuidar” de amigos e parceiros e é necessário fazer decisões neutras a esse ponto. Um destaque para a atuação de Vaneza Oliveira, que atua como Joana, que é a mais com razão de todos que aparecem ali. Não podemos de dizer também a atuação do Rafael Lozano, como Marco Álvares, que precisa cuidar de seu filho num mundo caótico onde ninguém consegue nada de graça ou por dó.
Enfim, se me disserem se vale a pena assistir a terceira temporada, diria que só se você for fã, e ter assistido as outras duas temporadas, e na minha opinião a segunda temporada foi a mais empolgante, uma vez que nos mostra o dia a dia do pessoal do continente, a terceira temporada fica mais mesmo na concha, mas a personagem Joana, nos dá um resquício que existe outros lugares do continente, já que ela mesma fala que já morou em tantos lugares pelo continente que não lembra mais quais são.
E outra que não consigo entender, é onde que diabos fica a Concha? afinal numa primeira cena podemos ver os prédios destruídos e quase caídos do continente, e então não vemos mais essa cena, apenas deserto, areia e mais areia com deserto. E SIM! Quero a quarta temporada, essa será com guerra, certeza!
Mas nos conte o que achou dessa série? boa? ruim? nos deixe um comentário e boa sessão de Netflix para vocês