A ELITE – KIERA CASS

A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com ele, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está seu conforto e se vê dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.

America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer – e ela está prestes a perder sua chance de escolher.

Segundo volume da série “A Seleção“.

A Seleção começou com 35 garotas que deveriam disputar a coroa e o coração do príncipe, mas agora, em reta final, acompanhamos apenas 6 delas que, com a disputa acirrada, se tornam cada vez mais competitivas e interessadas em Maxon.

America, como sempre, tem seu coração dividido entre os dois galãs. De um lado, ela imagina sua vida como princesa de Illeá e em um relacionamento com Maxon, mas, com Aspen trabalhando como soldado, seus sentimentos entram em conflito, pois uma parte de seu coração também pertence a ele.

“Maxon não sabia que Aspen estava no palácio, mas sabia bem que havia alguém da minha província que eu desejava esquecer, e estava, muito gentilmente, dando-me tempo para superar a situação enquanto tentava encontrar outra pessoa com quem ele pudesse ser feliz, caso eu nunca fosse capaz de amá-lo”.

Neste segundo volume, embora a autora foque muito no conflito amoroso da protagonista (que particularmente é bem irritante), há outros elementos interessantes que compõem a trama.

Com menos garotas na disputa, podemos conhecê-las um pouco melhor. Celeste está cada vez mais cruel e focada em seu objetivo de ser a próxima princesa, Kriss está se apaixonando por Maxon e não desistirá tão facilmente de conquistá-lo. Elise continua obediente e confiando em seus contatos na Nova Ásia e, nossa querida Marlee, acaba entrando em uma enrascada, mas como boa amiga que é, America não a deixa sozinha.

“Quase cheguei até os degraus; mas fui agarrada por dois guardas. Era uma briga que eu não conseguiria ganhar”.

Além das concorrentes, que ganharam mais visibilidade na história, os familiares de America e suas criadas se tornam peças-chave da trama. A protagonista também começa a juntar o quebra-cabeça sobre o passado do país e de seu ex-governante, Gregory Illeá.

Outro ponto bastante abordado no livro são as tropas rebeldes que, constantemente, invadem o palácio, ávidos por acabar com a realeza, as leis do país e, por consequência, as selecionadas.

“Maxon me disse que havia dois tipos de rebeldes: os nortistas, que eram desagradáveis, e os sulistas, que eram mortais. Eu esperava que aqueles de quem eu corria sem saber estivessem mais interessados em nos perturbar do que em nos matar”.

Embora seja uma história bem escrita, divertida e mostrando um amadurecimento dos personagens principais, America, Maxon e Aspen, acredito que algumas situações deveriam ter sido abordadas de maneira mais criativa e detalhada, afinal, muitos capítulos se perdem com o drama amoroso de America e o fato de ela enganar Maxon, fingindo que não tem um relacionamento às escondidas com Aspen.

#bonus – Quotes

— Como eu disse, caminhamos por várias cidades, e vi isto numa loja de rua de uma velhinha. É azul — acrescentou, dizendo o óbvio. — E você parece gostar de azul.

— Eu amo azul — sussurrei.

Olhei para aquele pequeno bracelete. Alguns dias antes, Maxon caminhava do outro lado do mundo e viu isto em uma loja… e pensou em mim.

— Não encontrei mais nada para as outras, então peço que isso fique entre nós.

Concordei com a cabeça.

— Você nunca foi de contar vantagem — ele comentou.

Eu não conseguia deixar de olhar para o bracelete. Era tão discreto, com pedras polidas que não chegavam a ser joias. Estendi a mão e senti com o dedo uma das contas ovais. Maxon chacoalhou o bracelete em sua mão, o que me fez rir. 

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