Mundo das Resenhas
CORTE DE ASAS E RUÍNAS – SARAH J. MAAS CORTE DE ASAS E RUÍNAS – SARAH J. MAAS
O esperado terceiro volume da série best-seller Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da saga Trono de vidro. Mais uma vez, Sarah... CORTE DE ASAS E RUÍNAS – SARAH J. MAAS

O esperado terceiro volume da série best-seller Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da saga Trono de vidro. Mais uma vez, Sarah J. Maas não desaponta. Em Corte de asas e ruína, a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, em um perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem condescender aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso, Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grão-Senhores confiar e procurar aliados nos lugares mais improváveis. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.

Terceiro volume da saga “Corte de Espinhos e Rosas“.

Após o final eletrizante de “Corte de Névoa e Fúria”, quando Tamlin traiu a confiança de todos, se alinhando ao Rei de Hybern, para ter Feyre de volta – usando dos artifícios mais baixos, ao sequestrar Nestha e Elain – Feyre finge ter tido sua mente controlada por Rhysand e volta a Corte Primaveril, jurando se vingar de cada um dos que a fizeram sofrer.

Não é preciso dizer que Feyre se sente angustiada, pois, além de estar longe de seus amigos e de Rhys, ela ainda não sabe como suas irmãs estão lidando com as mudanças – ambas foram jogadas dentro do caldeirão, como parte de um experimento de Hybern, se tornando, também, feéricas.

“Ainda não, dizia a mim mesma a cada pincelada, a cada movimento que tinha feito naquelas semanas. Vingança apressada não ajudava ninguém – ou nada – além do meu ódio fervilhante. Mesmo que eu ouvisse os soluços de Elain conforme era forçada para dentro do caldeirão a cada vez que falava com eles. Mesmo que visse Nestha apontar aquele dedo ao rei de Hybern em uma promessa de morte sempre que eu olhava para eles. Mesmo que minhas narinas se enchessem de novo do odor do sangue de Cassian ao se empoçar nas pedras escuras daquele castelo de ossos sempre que lhes sentia o cheiro”.

Apesar de seu experimento ter sido, em parte, um sucesso, algo que o rei não esperava aconteceu. Nestha, com seu jeito orgulhoso e desafiador, exigiu algo do caldeirão – um poder sombrio, e Elain, sem saber, se tornou clarividente.

Enquanto permanece na Corte Primaveril, Feyre faz o possível para destruir tudo. Ela envenena os criados e soldados, manipula Ianthe e, sem que ninguém saiba, trama para acabar com os objetivos do Rei.

“Eu estava esperando para ver como Ianthe responderia a minha demonstração de poder no solstício, rastreando seus movimentos por dias e noites inteiras. Momentos depois de minha partida da festa, ela foi até o quartel, usou algum fiapo de poder para embalar o homem no sono e pegou as chaves. Então, plantou os avisos a respeito dos ataques iminentes dos naga… depois de dar as criaturas as chaves do portão”.

Quando consegue finalmente acabar com a Corte Primaveril e com a reputação de Tamlin, ela e Lucien – sim, Lucien acompanha Feyre em uma jornada de volta a Velaris, pois ele é o parceiro de Elain e quer se juntar e ela – a Grã-Senhora da Corte Noturna e seus amigos precisam, urgentemente, se juntar com as outras cortes, a fim de combater o terror que Hybern pretende liberar.

O terceiro livro dessa saga incrível é, sem dúvida, um misto de descobertas, aventura, batalhas épicas e muitas revelações. Feyre não descansa até que todas as criaturas e seus amados amigos, suas irmãs, e seu parceiro, Rhysand, estejam a salvo.

Todos os personagens fazem grandes sacrifícios para que a batalha seja evitada e, quando precisam de fato enfrentar as forças terríveis de Hybern, o que os torna mais fortes é o amor e a amizade que compartilham.

“Dez passos. Bati as asas, meus músculos gritavam, sangue escorria até mesmo pela atadura do sifão. Eu as bati quando lancei uma onda de vento subindo por baixo do corpo, o ar inflou a membrana flexível, mesmo quando ossos e tendões se tencionaram até quase se partirem. Meus pés se levantaram do chão. Então, caíram de novo. Empurrei com o vento, batendo as asas como louca. O cão se aproximava de mim”.

A saga vale muito a pena e se tornou uma das minhas favoritas, não só pela excelente narrativa da autora, mas pela humanidade dos personagens e pelo modo como cada um deles, mesmo com seus defeitos, consegue superar tudo em prol do amor e da amizade.🥰

 

 

[stellar]
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Sthephanie Figueiredo

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