Mundo das Resenhas
Crítica Deadpool (Piscina de la muerte) Crítica Deadpool (Piscina de la muerte)
“Let’s go make chimi fucking changas!” Sim, eu fui ao cinema ver a obra de arte que é o filme Deadpool. Finalmente Ryan Reynolds... Crítica Deadpool (Piscina de la muerte)

“Let’s go make chimi fucking changas!”

Sim, eu fui ao cinema ver a obra de arte que é o filme Deadpool. Finalmente Ryan Reynolds redimiu-se depois do fiasco que foi aquele “baraka” no primeiro filme solo do Wolverine (ou carcaju aqui no Brasil). Todos estavam com medo do filme ser ruim, apesar de todo o marketing que, vamos admitir, foi o melhor marketing de todos os tempos. Vamos à sinopse deste filme sensacional.

Wade Wilson era um mercenário normal. Matava pessoas, ganhava dinheiro e gastava em um bar com bebidas, mulheres e ocasionalmente uma aposta para ver quem morria primeiro. Porém, em uma linda tarde ele descobriu que tinha câncer terminal. Parecia que a vida de Wade teria um fim, certo? Errado. Graças a um projeto chamado Arma-X, Wade poderia ter o seu câncer curado. Mas isso teve consequências, como deixar ele completamente horrível. Então Wade sobre a alcunha de Deadpool, uma sede de vingança e uma vontade de comer chimichangas, começa a procurar os caras que fizeram isso com ele, sem medir as consequências ou o armamento necessário para isso.

Como todo o marketing deixou isso claro, se você quer ver um filme de super heróis onde os mocinhos salvam o dia e prendem os bandidos, faça um favor para a humanidade e vá ver Os Vingadores. Deadpool não é um filme de super heróis, mesmo tendo um herói e sua aprendiz. É um filme de um cara mal matando caras piores que ele.

Muita gente torce o nariz para o Mercenário Tagarela, pois suas piadas são de humor extremamente negro. Suas histórias sempre têm piadas sujas, cenas de sexo e violência. MUITA violência. Algo que consagrou o personagem ao longo dos anos foi ele sair do molde normal de herói e simplesmente matar seus inimigos de formas inimagináveis, as vezes até para ele mesmo. Mas vamos ao filme em si.

A história é simples e direta. Não temos nenhuma subtrama de dar dor de cabeça ou algo do tipo. É o cara indo atrás dos caras que ferraram ele e ainda por cima sequestraram a mulher dele. Parece ser uma história dos filmes de ação da década de 80 (o que é muito bom, pois aqueles filmes eram ótimos).

Algo que sempre destacou Deadpool é a chamada “quebra da quarta parede”, onde o personagem sabe que é apenas um personagem e conversa com o público. E Deadpool tem muito disso. Desde pequenas interações com o público, passando por zoeras com a cronologia dos filmes dos X-Men e indo a conversas com o público dentro de conversas com o público (o que chega a ser muito intimo, diga-se de passagem), tudo isso é explorado lindamente (destaque para a cena pós-créditos).

Outra coisa que foi bem executada é a violência. Desmembramentos (incluindo o próprio Deadpool), tiros, porradas, bombas (e está aí a referência. Desculpem), tudo isso em dose elevada, feito para o fã do mercenário.

E as cenas de sexo foram feitas sem censura. Dava a impressão de que o Ryan e a Morena Baccarin, que faz a Vanessa estavam realmente transando em cena (coitado do Ben McKenzie [o cara que está com ela em Gotham e na vida real] e coitado do Deadpool no Dia Internacional da Mulher).

“Som na caixa, DJ” Pool, Dead

A interação entre Deadpool e os X-Men Colossus (sotaque russo é foda) e Negassonic Teenage Warhead (vamos combinar, mesmo sendo tradução literal, Negassonic Teenage Warhead é MUITO melhor que Míssil Megassónico Adolescente) é bem interessante. Um Colossus muito mais próximo ao dos quadrinhos do que os que nós tínhamos nos filmes dos X-Men (velho, esse Colossus entrou no Instituto Leo Stronda para Monxtros Superdotados) e uma mutante totalmente desconhecida foram a escolha perfeita para o filme, embora eu não tenha certeza de que o Colossus dos quadrinhos é tão eloquente como o do filme.

Embora os vilões não sejam os melhores, são os suficientes para a trama. Eles são bem rasos, sem muito carisma (a Angel deve ter umas quatro falas no filme inteiro, e a cena onde ela tem a maior fala é quando o peito dela, mesmo mal aparecendo, escapa do sutiã durante a luta contra o Colossus), mas cumprem bem a função de dar porradas nos “heróis”.

Nesta foto temos uma divindade, uma pessoa que veio dos céus para nos presentear com a sua beleza. E também temos o Ryan Reynolds

E gostaria de falar que esse filme nos deu a oportunidade de ver o quanto a atriz Morena Baccarin é linda. Sim, só queria falar isso. Acreditem, vale a pena.

Considerações finais.

Como eu disse no começo, Ryan Reynolds redimiu-se com louvor com Deadpool. Todos já estamos aguardando a sequência e esperando que seja tão boa ou melhor que a primeira. Então recomendo o filme para quem é fã do Mercenário Tagarela, pessoas que gostam de humor negro e pessoas que não se ofendem com qualquer piada. E prestem muita atenção nas referências, afinal são várias e muito engraçadas (só o começo do filme é uma explosão de referências. Se o Capitão América assistisse esse filme, teria um infarto com tanta referência).

É isso. Curtam a resenha, compartilhem para os seus amigos, inscrevam-se aqui no blog para ficarem sempre atualizados com as novas resenhas e mandem nudes e dinheiro para nós (essa última parte é opcional, mas se quiserem mandar nós aceitamos de bom grado). Até a próxima resenha.

Crítica do filme Deadpool, com Ryan Reynolds

Resenha do filme Deadpool

[stellar]
Compartilhe
Share

Jeff Pereira

Nerd, projeto de escritor, leitor e, nas horas vagas, viajante do tempo.

0 0 votos
Article Rating
Inscrever.
Notificação de:
guest

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

0 Comentários
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários
Share
advanced-floating-content-close-btn INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL DO YOUTUBE, RESENHAS DE LIVROS, FILMES, SÉRIES E ANÁLISES
0
Adoraria ver seu comentário ♥x