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Crítica – Dunkirk – Christopher Nolan (2017) Crítica – Dunkirk – Christopher Nolan (2017)
Umas das coisas que mais sou fissurado é o tema segunda guerra, inclusive aqui no site até fiz uma lista de livros sobre segunda... Crítica – Dunkirk – Christopher Nolan (2017)

Umas das coisas que mais sou fissurado é o tema segunda guerra, inclusive aqui no site até fiz uma lista de livros sobre segunda guerra para ler.

Mas desta vez irei falar sobre o filme que conta a hist´ria de evacuação militar mais complexa e grandiosa de todos os tempos, ou de que se tem notícia. Uma história em que foi dividia em três planos de perspectiva narradas como se fossem simultâneas. Isso fez com que o telespectador não tire os olhos do enredo. Sem dizer também da sensação de medo e derrota que o filme retrata. Mas para quem não entende, p melhor é explicar o que diabos é isso de Dunkirk ou dunquerque em português. Trata-se de um cidade litorânea no norte da frança, próximo do canal da mancha, ou seja, saindo desse ponto da frança, podemos chegar ao sul da Inglaterra em um percurso de mais ou menos 40 km, pouco se formos ver em questão de relativa paz, mas grandiosa se formos ver sobre pesados bombardeios. Então o filme em questão conta essa retirada estratégica feita pelo Reino Unido e todos os seus aliados.

O filme, como dito, tem três visões diferentes, primeiro a visão dos que estão na praia, os soldados no caso, que aguardam dramaticamente o socorro vindo do outro lado, de uma parte que pode até ser vista. Essa parte narra o conflito num período de uma semana, então vemos os soldados tentando embarcar nos navios de resgate por toda uma semana inteira sem intervalos (se formos ver todo o trajeto desses soldados).

O outro ponto conta a visão de três marujos de fim de semana que são convocados para ajudar no recolhimento dos soldados, já que os navios da marinha começavam a ser torpedeados assim que saiam da Inglaterra rumo a Dunquerque. Essa visão é muito dramática também, contada num período de um único dia. já que pelo caminho o barco acaba resgatando outros náufragos, vindos da praia mesmo de Dunquerque, ou seja, os mesmos que são mostrados na visão terrestre do filme.

A terceira narrativa é por conta de três aviões da Real Força Aérea que é mandada para ajudar no que podem no conflito, mesmo sabendo que terão muito o que fazer eles vão lá e fazem o possível. Essa visão é a mais rápida, já que se passa todo por um período de uma hora, e é a que mais pode complicar para a compreensão do filme, uma vez que veremos os mesmos aviões muitas vezes, por isso a extrema atenção no filme. Bom, como já dito a missa deles é simples, é somente patrulhar a área e conter os inimigos.

 

Quando vemos essas três narrativas distintas, a primeira vista, pode até ser simples. poderíamos fazer uma montagem com cada parte como curtas e daria um ótimo enredo e três ótimos capítulos, mas é ai, meus amigos, que a genialidade dos roteiristas e direção que entra em ação, já que o filme tem que mostrar essa visão distinta como se fosse apenas um. os produtores se superaram, inclusive usando formas diferentes de formato de tela. O que quero dizer que volta e meia o filme muda para fullcreem ou para o tradicional 16:9, aquela da faixa preta na parte superior e inferior. Esse simples truque nos ajuda a localizar os momentos de tempo em cada parte do filme, e também não deixa tão confuso na hora de juntar as partes. Podemos até previr qual narrativa virá. No meu caso eu consegui compreender que íamos pegar uma visão de cada. Sem dizer que contamos com efeitos especiais práticos que enaltecem ainda mais ao estilo visual, usando aviões de verdade e locações reais, as explosões eram verdadeiras! isso é de deixar a obra ainda mais bonita.

de cantor para músico…

E sim, temos Harry Styles no elenco… Com uma atuação comum. Mas isso não é o ponto do filme, já que o que mais me chamou a atenção foi a preocupação dos oficiais com o povo. A todo momento vemos que essa evacuação, sendo tratada como uma derrota para os aliados, era na verdade para poder proteger a população de um mal pior, ou como no filme fala, “para prevenir um ataque no nosso território”, não com essas palavras, mas algo semelhante. Outro ponto também que percebi, e que já sabia, era a união dos britânicos referente a ameaça alemã, já que eles sabiam que o inimigo viria com tudo para a “vingança” da primeira guerra. Os britânicos estavam com dívidas e se reerguendo economicamente. Seu exército estava sem esperança e sabia que não venceriam tão cedo e isso preocupava as tropas, e uma tropa sem moral é a pior coisa que pode acontecer, mas por consciência e união ao retorno do exército em retirada o povo recebeu a tropa com braços aberto e reanimou o ânimo e não mais ficaram pesarosos com a derrota, já que o povo não pensava em uma derrota, mas sim em uma esperança para a defesa de suas casas e famílias, que agora contava com mais 300 mil homens para essa defesa.

O plano de evacuação contava com uma quantia de um pouco mais de 40 mil homens retornando para o território nacional. Tiveram bem mais que isso.

Fiquem com o trailer:

 

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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