Mundo das Resenhas
Crítica – Se Enlouquecer, Não Se Apaixone (2010) Crítica – Se Enlouquecer, Não Se Apaixone (2010)
Às vezes fico me perguntando o motivo de muitas pessoas hoje em dia acharem algo como suicídio ser tão interessante. Algo incabível para minha... Crítica – Se Enlouquecer, Não Se Apaixone (2010)

Às vezes fico me perguntando o motivo de muitas pessoas hoje em dia acharem algo como suicídio ser tão interessante. Algo incabível para minha consciência. A sociedade está cruel, para dizer a verdade, chegam até a criar jogos que botam em riscos os jovens com a falta de endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. Sim, isso é uma doença que pode e traz consequências graves, fazendo quem não sofre disso não conseguir chegar em uma compreensão sólida sobre os problemas.

Mas não vim até aqui tentar explicar esses detalhes uma vez que não sou especialistas no assunto, mas vim contar sobre um filme que assisti a respeito, e não, não é aquela série do Netflix, mas sobre um filme em que achei ser aqueles do estilo pastelão, e isso que me fez surpreender. Ainda mais com um título que esconde o real roteiro ou enredo do filme. Em outras palavras, esse é um daqueles filmes que nos fazem refletir sobre o problema que infelizmente assolam muitos dos jovens que lutam para encontrar o sentido da vida ou seu lugar na sociedade.

O filme: Se enlouquecer, não se apaixone, em minha humilde opinião, mostra muito do que se passa na mente de muitas pessoas que são mal-entendida muitas vezes até pelos pais que ignoram. Mas esse filme mostra tudo isso de uma maneira mais leve, e com ideias reflexivas que não nos deixa deprimido

Enfim, temos aqui um filme que narra a história de um jovem que sofre de depressão, decorrente de uma educação familiar voltada para o status social deturpado com visões errôneas sobre como ter uma ótima vida. E isso, meus amigos, o fez querer ser mais do que conseguia ser, ou em outras palavras, esperava demais de si mesmo. Isso é perigoso.

Se enlouquecer não se apaixone, é mais do que uma Drama que exemplifica, ou ao menos, tenta aproximar do que é ter a mente confusa em relação a vida, o personagem Craig Gilner (Keir Gilchrist) passa uma imagem bem clara sobre a doença, e não é só esse personagem, contamos também com o papel de Zach Galifianakis, Bobby, que acaba se tornando o “sábio” que ajuda o protagonista a se encontrar e realmente saber sobre si próprio e a viver a vida como ela deve ser vivida. Ajudando assim o personagem a tirar o tampão dos olhos.

Um ótimo filme para podermos analisar as questões mais simples que podem fazer a diferença em relação ao desenvolvimento de um ser humano. E para fechar com chave de ouro, temos ainda uma ótima introdução de uma das músicas mais verdadeiras que se tem notícia, a música, Under Pressure, música tocada pela banda Queen e pelo David Bowie, segue um dos trechos que gosto muito da música e define muito bem sobre o filme:

[…]Pressure pushing down on me
Pressing down on you no man ask for
Under pressure that brings a building down
Splits a family in two
Puts people on streets […]

Deixarei a tradução para vocês, assim vocês praticam um pouco o inglês. Então é isso pessoal, vejam o filme e comentem sobre o que acharam do filme.

Até a próxima!

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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