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Desafio Infinito: HQ de fato melhor que as adaptações cinematográficas? Desafio Infinito: HQ de fato melhor que as adaptações cinematográficas?
******************************NÃO contém spoiler****************************** Editora: Panini Autor: Jim Starlin / Editor: George Pérez / Ilustrador: Rom Lim / Idioma: Português / 372 páginas (CONFIRA A... Desafio Infinito: HQ de fato melhor que as adaptações cinematográficas?

******************************NÃO contém spoiler******************************

Editora: Panini

Autor: Jim Starlin / Editor: George Pérez / Ilustrador: Rom Lim / Idioma: Português / 372 páginas

(CONFIRA A CRÍTICA DE VINGADORES: ULTIMATO CLICANDO AQUI)

Após terminar de assistir “Vingadores: Ultimato” senti a necessidade avassaladora de reler um dos arcos mais icônicos da Marvel que foi a grande inspiração para o que encontramos nas telas dos cinemas com “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato. ” “Thanos: Em Busca de Poder” lançada pela primeira vez em 1993 é uma série de banda desenhada que dá prosseguimento a narrativa do titã louco iniciada em “A Saga de Thanos” publicada originalmente entre1973 e 1977 e finalizada com “Desafio Infinito”, uma minissérie composta por seis volumes.

A primeira coisa que se perguntam é: As HQs são de fato melhores que as adaptações cinematográficas como muitos afirmam? Ou funcionam de forma harmoniosa como complemento uma da outra? Na verdade, acredito que elas funcionam muito bem, mas de formas separadas, de maneiras bem distintas. Confesso que as adaptações me trouxeram muito mais emoção e me impactaram muito mais do que as HQs. Mas vamos lá… os filmes são exatamente adaptações e nãos transcrições. As diferenças são enormes; tantas, que ignorá-las é algo impossível.

A história original apresenta um ser poderoso que após morrer se vê ressuscitado pela morte, criatura cósmica a qual se apaixona. Inconformada com o desequilíbrio entre vivos e mortos, tal entidade solicita a Thanos a promessa de criar um equilíbrio entre os extremos da vida, exterminando metade dos seres-vivos do universo; o que acarreta no início da procura das famigeradas joias do infinito.  Não temos aqui a Ordem Negra, Guardiões da Galáxia, Capitã Marvel surgindo como uma grande ameaça ao titã e como o ser mais poderoso da Marvel e nem pantera negra e seu maravilhoso exército. Temos diversos outros heróis liderados pelo poderoso e enigmático Adam Warlock (citado em Guardiões da Galáxia 2) que surge como um grande estrategista e o grande arqui-inimigo do super vilão. Temos um início bem bobo com cenas de ação fracas, que mostram a obtenção das joias de maneiras bem fáceis, sem muita emoção ou diálogos inteligentes. Temos a aparição de personagens famosos, cuja explorações nos cinemas foram funcionais e satisfatórias, e temos a loucura de Thanos bem explorada, mas de maneira menos humana do que nos filmes dirigidos pelos irmãos Russos.

O segundo arco dos quadrinhos (Desafio Infinito) traz momentos mais frenéticos, com cenas de ação desenfreadas e eleva o combate a um nível cósmico que deixa o das adaptações no chinelo. Isso quando o assunto passa a ser combate cósmico e não exatamente questões épicas, já que neste último tópico “Vingadores: Ultimato” supera e muito as HQs. O que encontramos nos cinemas foi tão bem arquitetado e tão bem dirigido, que tais filmes conseguiram superar facilmente os clássicos as quais se inspiraram, algo bastante raro de se ver. Eu pelo menos, como leitor assíduo consigo contar nos dedos as adaptações que superaram suas versões literárias.

As HQs valem a pena, trazem contextualizações interessantes, principalmente no que tange o futuro do MCU… já que Adam Warlock irá aparecer em um futuro não tão distante, acredito eu, já que já tivemos uma citação importante a seu respeito em um dos filmes (citado no terceiro parágrafo). Eu pelo menos sou o tipo de pessoa que gosta de ter um background antes de conferir filmes e séries, para assim, poder realizar uma análise mais crítica e conseguir absorver o conteúdo de maneira mais profunda. As HQs são excelentes para este propósito, além de divertidas. Indico “Desafio Infinito”, o volume único lançado pela editora Panini que contempla os dois arcos citados nesta resenha. Eu gostei desta releitura (não tanto quanto gostei da primeira vez que li), mas senti falta de mais emoção e de me ver empolgado ao ponto de quase ter um infarto, como aconteceu conforme via Ultimato.  O desfecho é morno, repleto de momentos anticlimáticos, mas a leitura eu recomendo e muito.

[stellar]
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Fernando Lafaiete

O que vocês devem saber sobre mim? Me Chamo Fernando Henrique Lafaiete, mas vocês podem me chamar de China. Apelido este, dado pelos meus melhores amigos. Sou viciado em leitura, sou poliglota, auditor de hotel, professor de inglês, fã de fantasia, fã de livros policiais, fã de YA, fã terror e fã de clássicos. Luto ao máximo contra o preconceito literário que alimenta a conduta dos pseudo-intelectuais e sou fã de animes e qualquer coisa que envolva super-heróis. Amo escrever todo tipo de texto, em especial resenhas. Espero que minhas opiniões sejam de alguma valia para todos que tiverem acesso as mesmas. Sou sempre sincero e me comprometo a dividir minhas opiniões da maneira mais verdadeira possível. Agradeço o convite para fazer parte do grupo de resenhistas do site e que minha presença aqui seja duradoura.

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