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Duna (1984) O filme desafiador para adaptar ao cinema Duna (1984) O filme desafiador para adaptar ao cinema
Eu tenho o conhecimento deste filme deste moleque! Afinal quando era mais jovem o que mais gostava de fazer era escolher todos os filmes... Duna (1984) O filme desafiador para adaptar ao cinema

Eu tenho o conhecimento deste filme deste moleque! Afinal quando era mais jovem o que mais gostava de fazer era escolher todos os filmes de ficção ou o que a locadora achava ser de ficção, durante o final de semana para assistir tranquilamente. E foi numa destas tardes de sexta-feira que encontrei o tão famoso filme Duna! Naquela época tinha conhecimento apenas do jogo ao qual acreditava ter sido a base para o filme, acredito que muitos acreditavam nisto.

uma das piores obras ao qual o diretor David Lynch

Escudo criado com o melhor que tinham.

Quando iniciei o filme não tive dúvida! Aparentemente o jogo conseguiu se adaptar muito mais do que o filme. Afinal onde mais poderíamos encontrar um Harvester tão bem-criado e adaptado para um mundo de jogos! Sim uma colheitadeira que faz pegar recursos para nossa base enquanto enfrentamos os Harkonnen enquanto jogamos com os Atreides numa batalha épica enquanto fugimos dos Vermes de Areia ou nossas tropas e também nossas colheitadeiras serão engolidas! Um jogasso lançado pelo mesmo estúdio dos produtores de Red Alert! Embora adoraria falar sobre Emperor: Battle for Duna lançada em 2001 pela Westwood Studios. 

Este filme, como visto no título desta post, é o que foi lançado em 84 foi uma das piores obras ao qual o diretor David Lynch recusou, posteriormente, que seu nome fosse incluído nos créditos sendo então creditado ao pseudo de Alan Smithee. Não que o diretor é um dos piores, o problema que a produtora o fez cortar muitas coisas importantes na trama fazendo assim o filme ganhar narrações chatas pra caramba! É o que notei quando assisti a este filme recentemente. Momentos muito importantes na trama parece que foi contada numa velocidade incrível, travando assim o enredo e narrativa, fazendo por muitos momentos o filme parecer não saber contar as histórias! Ainda mais quando logo no começo do filme somos bombardeados com diversas casas que disputam o planeta Arrakis. 

Por sorte o gênero Space Opera fica bem presente na adaptação. Mostrando um Imperador e uma Princesa, que, a meu ver deverias ser muito melhor apresentado, já que só os vemos ao final da trama e o que me irrita muito é saber que, pelo que entendi a princesa Irulan está no lado errado da história, logo a personagem que narra toda uma narrativa explicando sobre as famílias, o tempero e outras coisas. Acredito que toda essa parte bagunçada da obra é referente ao que o estúdio pediu para retirar para ficar com 2 horas de duração. Algo que vemos acontecer com um diretor aí bem famoso.

Vermes de Areia. No filme é mais emocionante esta parte.

Ainda não li o livro, a resenha da obra de Frank Herbert, vai ser colocada aqui no site em breve, (quando sair basta tocar aqui no link), digo isso pelo fato de muitas partes na obra aptada ser simplesmente jogada de tal maneira que não faz sentido, principalmente quando vemos uma cena inteira com uma criatura que aparece apenas uma vez e não fica claro o que é aquilo, mas ela aparece novamente criando coisas como planetas numa cena muito bizarra ao qual parece defecar cada uma de suas obras. Cena muito estranha de fato! Se você já leu o livro me diga se é algo literalmente tirado dos livros e se faz sentido la e no cinema não faz sentido algum! De todas as cenas esta é a mais estranha que há na obra. Outra coisa que deixa bizarro o filme é parecer tudo ser uma grande novela mexicana com direitos a choros e atuações ao estilo da Usurpadora, na moral, vejam lá e me falem se vocês não tiveram esta mesma sensação!

Do resto o filme tem coisas boas, como uma trilha que não faz feio e uma das cenas mais interessantes que é quando o Paul, neste momento sendo chamado já de Muad’Dib, consegue montas num verme de areia e guia todo seu novo exército contra as tropas do Barão Vladimir Harkonnen. Uma cena legal! Ainda mais com os efeitos práticos realizados na obra toda, o que tinham para entregar na época.

Mesmo com uma crítica extremamente negativa pelos especialistas no cinema e também sendo bombardeado pelos fãs, a adaptação ganhou alguns prêmios como a da  Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films  na categoria Melhor Figurino Bob Ringwood e ma categoria Melhor Filme de Ficção Científica (que, a meu ver, é errôneo chamar ficção sendo ser claramente uma Space Opera).

E como sempre queremos saber de vocês, já assistiram a esse clássico dos anos 80? Entenderam por lerem o livro ou boiaram em muitas partes e resolveram jogar os jogos como eu fiz?

E com isso encerramos mais uma análise aqui no MDR! Até mais pessoal!

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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