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Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu | Jennette McCurdy Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu | Jennette McCurdy
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Gênero: Autobiografia / Editora: nVersos / Idioma: Português / 304 páginas Impactante e assustadora. Essas são as palavras que definem a autobiografia da estrela... Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu | Jennette McCurdy

Gênero: Autobiografia / Editora: nVersos / Idioma: Português / 304 páginas

Impactante e assustadora. Essas são as palavras que definem a autobiografia da estrela teen Jennete McCurdy. Alçada ao sucesso devido a famosa série da Nickelodeon Icarly, lançada em 8 de setembro de 2007, a famosa atriz e uma das protagonistas da que ainda é considerada uma das séries teen mais memoráveis de todos os tempos, foi amada por muitos, admirada por tantos outros e uma garota amedrontada e vítima daquela que deveria protegê-la: sua própria mãe.

Obrigada a se tornar atriz para suprir as frustrações de sua genitora, McCurdy se viu em uma tempestade emocional que inunda sua autobiografia e que demonstra toda sua coragem em não só, em encarar tais traumas como surpreende pela sua ousadia – por falta de uma palavra melhor – em nos entregar uma narrativa crua, em que ela difunde suas emoções em páginas e mais páginas sobre uma relação tóxica que nos incomoda, nos machuca, nos faz refletir sobre a maldade pura e simples de uma pessoa mal resolvida e sobretudo, o amargor da tristeza de uma relação que deveria ter sido respaldada pelo respeito e pelo amor.

Ler a autobiografia de Jennette McCurdy me foi um soco no estômago. Por diversas momentos me peguei com a garganta retraída, segurando um choro que queria vir, mais não vinha. Me peguei com vontade de de entrar nas páginas ou viajar no tempo apenas para ter a oportunidade de abraçá-la; ou apenas para ter a oportunidade de agredir emocionalmente a mãe que não parecia mãe – vontade esta que me deixou anestesiado. Ler uma obra que me despertou tantos sentimentos, não me foi um processo fácil e muito menos agradável. Me foi um processo doloroso proveniente de um ciclo literário catártico.

Estou Feliz que Minha Mãe Morreu faz jus a seu polêmico título e me deixou pensativo e machucado emocionalmente, assim como Uma Vida Pequena da autora Hanya Yanagihara. Com uma escrita fluída e com características ficcionais, a autora nos imerge em relatos obscuras, repletos de temas sensíveis e com aspectos sensoriais assustadores. Terminei a leitura com um sentimento de alívio e assim como Jennette, também estou feliz que sua mãe morreu.

CONFIRA TAMBÉM A RESENHA DE: UMA VIDA PEQUENA

[stellar]
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Fernando Lafaiete

O que vocês devem saber sobre mim? Me Chamo Fernando Henrique Lafaiete, mas vocês podem me chamar de China. Apelido este, dado pelos meus melhores amigos. Sou viciado em leitura, sou poliglota, auditor de hotel, professor de inglês, fã de fantasia, fã de livros policiais, fã de YA, fã terror e fã de clássicos. Luto ao máximo contra o preconceito literário que alimenta a conduta dos pseudo-intelectuais e sou fã de animes e qualquer coisa que envolva super-heróis. Amo escrever todo tipo de texto, em especial resenhas. Espero que minhas opiniões sejam de alguma valia para todos que tiverem acesso as mesmas. Sou sempre sincero e me comprometo a dividir minhas opiniões da maneira mais verdadeira possível. Agradeço o convite para fazer parte do grupo de resenhistas do site e que minha presença aqui seja duradoura.

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