******************************NÃO contém spoiler****************************** (CONFIRA A RESENHA DE A DIVINA COMÉDIA CLICANDO AQUI) *** Autor: John Shirley / Ilustradores: Kevin Colden e Kyle Hotz /...

******************************NÃO contém spoiler******************************

(CONFIRA A RESENHA DE A DIVINA COMÉDIA CLICANDO AQUI)

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Autor: John Shirley / Ilustradores: Kevin Colden e Kyle Hotz / Colorização: Mathew Wilson / Idioma: Inglês / Gênero: Ação e suspense / 129 páginas

(Fonte: Webstagram.one)

Foi em 1971 que James O’Barr foi testemunha da morte de sua namorada atropelada por um motorista bêbado. Inconformado com tal perda, em 1988 durante sua estada no exército, começou a colocar no papel suas primeiras ideias sobre o que viria a ser tornar um clássico das histórias em quadrinhos; o personagem “O Corvo”.  Tal criação é baseada em uma lenda norte americana e relata a trajetória de um espírito vingativo que reencarna no corpo de jovens assassinados, trazendo-os de volta à vida e dando-lhes a possibilidade de se vingarem de seus algozes.

Durante anos, este emblemático personagem foi adaptado para 13 arcos de bandas desenhadas, escritas por autores diversos, sendo a mais famosa a de 1989 (a pioneira), escrita e ilustrada pelo próprio O’Barr, onde o famigerado espírito traz de volta à vida Eric Draven, torturado e assassinado junto com a noiva por um grupo de jovens psicopatas. Esta HQ ganhou uma adaptação cinematográfica em 1994 e foi protagonizada por Brandon Lee.

“The Crow: Death and Rebirth”, a HQ aqui resenhada e uma das 13 versões da famosa narrativa, se passa no Japão em um futuro próximo e apresenta Jamie Osterberg, um americano que se vê em uma situação inimaginável. Sua namorada some e reaparece como herdeira de uma idosa milionária. Tal namorada passa a ter comportamentos estranhos e se afasta não somente dele como também do próprio pai. O protagonista em busca de respostas acaba sendo atacado por um grupo de assassinos, e tido como morto é deixado para trás. Mas o que ninguém poderia imaginar é que ele seria ressuscitado pelo “O Corvo”, o espírito vingativo que não só ressuscita jovens assassinados, como dá a seus protegidos habilidades mágicas como regeneração e velocidade sobre-humana. É então que uma jornada em busca de vingança se inicia.

“Sua lâmina tem sede… seu coração sangra! ”

A HQ escrita por John Shirley, ilustrada por Kevin Colden e colorizada por Mathew Wilson traz uma narrativa incrível do começo ao fim. É uma história brutal que não economiza nas ironias e cenas de violência. A mistura das culturas americana e japonesa são funcionais e a trama não só traz o foco em vingança como apresenta uma jornada espiritual; que para um fã de “A Divina Comédia” de Dante Alighieri como eu, não poderia deixar de ser mais um aspecto fenomenal que me fez amar ainda mais tudo que me foi entregue pelos artistas já citados.

Não possuo nenhuma ressalva quanto ao material e nem quanto ao meu processo de leitura. Amei a melancolia do personagem, os diálogos, as cores escolhidas por Wilson e o desenvolvimento da trama. É uma HQ que indico tanto para os amantes deste tipo de histórias quanto para quem não gosta muito deste formato narrativo. Todo mundo precisa conhecer Jamie Osterberg e sua busca por “justiça”; sua tão desejada vingança.

Afinal de contas…certas coisas não merecem perdão!

[stellar]
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Fernando Lafaiete

O que vocês devem saber sobre mim? Me Chamo Fernando Henrique Lafaiete, mas vocês podem me chamar de China. Apelido este, dado pelos meus melhores amigos. Sou viciado em leitura, sou poliglota, auditor de hotel, professor de inglês, fã de fantasia, fã de livros policiais, fã de YA, fã terror e fã de clássicos. Luto ao máximo contra o preconceito literário que alimenta a conduta dos pseudo-intelectuais e sou fã de animes e qualquer coisa que envolva super-heróis. Amo escrever todo tipo de texto, em especial resenhas. Espero que minhas opiniões sejam de alguma valia para todos que tiverem acesso as mesmas. Sou sempre sincero e me comprometo a dividir minhas opiniões da maneira mais verdadeira possível. Agradeço o convite para fazer parte do grupo de resenhistas do site e que minha presença aqui seja duradoura.

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