Mundo das Resenhas
Resenha: A História Sem Fim – Michael Ende Resenha: A História Sem Fim – Michael Ende
“A História Sem Fim é a mágica aventura de um garoto solitário que através das páginas de um livro passa para o reino da... Resenha: A História Sem Fim – Michael Ende

A História Sem Fim é a mágica aventura de um garoto solitário que através das páginas de um livro passa para o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e descobre sua capacidade para amar. O texto impresso em duas cores verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor. “

Sim, meus amigos, vocês já viram uma resenha do livro “A História Sem Fim aqui no mundo das resenhas, mas vocês viram a resenha feita por nossa amiga Jaíne, que claro fez uma ótima resenha que vale a pena ser lida. Mas como pensamos diferentes e como o livro é realmente bom, cabe mais uma resenha desta obra prima dos romances germânicos. E sabemos que a Alemanha é boa em qualquer coisa, menos em guerra.

este seria o Atreyu verdadeiro, não a do filme, que foi muito bem feito também.

Enfim, o livro nos mostra um mundo repleto de magia, aventura e emoção. Sem dizer que me identifico muito com o personagem principal, e bem no início ela nos prega com uma curiosidade incrível e vemos um “piá” triste logo que se inicia. De fato sua vida é um saco, mas ele encontra nos livros aquilo que sempre quis ser. Afinal, nos livros ele pode ser quem quiser e fazer o que quiser, só basta ter imaginação, e isso Bastian Baltasar Bux tem de montão. E, como é de se esperar em livros clássicos e aclamados pela crítica, não paramos mais de ler (na verdade eu ainda não quero acreditar que teve um fim). Aos poucos vamos nos empatizando com Bastian, vamos conhecendo sua vida, sabendo que ele é assim porque faz parte dele ser assim e que está sempre em uma busca incessante por algo que o faça se sentir melhor, e ele só faz isso por sua vida não ser como ele sempre quis. Depois temos o Atreyu, esse é o melhor indígena de todos, corajoso e incansável, companheiro e sempre competente. (prefiro a versão do livro, que tem uma pele verde oliva, a do filme é hollywoodiana demais, mas está ótimo para os padrões da época).

este é o momento mais triste do livro e do filme

O livro contém uma narrativa simples, repleto de zelo e carinho com uma descrição imperdível e incrivelmente genuína, que usa as palavras certas nos momentos certos. O que quero dizer é que não há cenas desnecessárias e monótonas, apenas diz o que deve que ser dito. A frase que mais se repete é: “mas essa é uma outra história e terá que ser contada em outra ocasião”. Acho que essa frase foi muito bem colocada, já que se não a tivesse colocado no livro, teríamos um monte de encheção de linguiça. E como a obra usa muito da criatividade, acaba sendo um escape para o leitor imaginar o que aconteceria com o guerreiro, ou personagem que teve essa história paralela. Eu, por exemplo, imaginei muitas histórias interessantes sobre cada personagem que surgia, principalmente o que se denominava “herói”, que era um personagem que era, decididamente, nascido para salvar a princesa e ser melhor em tudo. É sério, esse livro tem muitos personagens bons. Sem dizer que ela mistura o que conhecemos, como dragões com seres feito água. O que achei incrível é que a leitura, mesmo com todos os novos bichos imaginados e terras desconhecidas, ainda assim não é  sobrecarregada com detalhes, não conta uma história para descrever o cenário como em “Senhor dos Anéis”, nem também sobrecarrega com explicações sem necessidades como em “Cemitério de Dragões“.

O livro é como uma vida, começamos inseguros, chorões, cheio de desejos em ser alguém que muitas vezes não conseguiremos, mas no final das contas nos tornamos alguém que nunca imaginamos ser. Há um momento no livro, que vemos como é o mundo de fantasia, nesse momento podemos ver Bastian ser quem ele queria ser, mas não foi inteligente e começou a confiar em sua experiência. Não queria soltar spoiles, mas é que Bastian num momento do livro entra no mundo de fantasia e se torna o salvador, mas ele é criança, por mais que no momento ele está adulto, o que implica em péssimas escolhas. Afinal, imaginei o que iria acontecer, já que não podemos pular nossa infância toda, por mais que a maturidade dele surja nesse momento, pois quando crescemos é quando passamos as experiências sem pular nada, temos que viver cada momento. Tipo o conto “Eleven” de Sandra Cisnero.

Resumindo: o livro é uma fantasia incrível, pode ser lido por crianças e adultos, mas dependendo de sua idade, você se verá nele em algum momento e, às vezes, podemos fazer o mesmo que aconteceu no romance em outras não. Acho que é por isso que o livro é tão especial e é por isso que hollywood não deve tocar nesse clássico alemão, se não vai estragar como sempre faz. Se você planeja assistir o filme, assista somente o primeiro, é a minha dica.

Enfim, se vocês leram o livro ou querem lê-lo, comente ali em baixo. Não deixem de seguir nosso site e nossas redes sociais e, caso queiram saber o final, leiam e deixem a sua “história sem fim” ou não. Até a próxima pessoal !

RESENHA DO LIVRO A HISTÓRIA SEM FIM, MICHAEL ENDE

confiram abaixo o terceiro filme baseado no romance escrito por Michael Ende

 

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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