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Resenha: A Menina que Não Acredita em Milagres Resenha: A Menina que Não Acredita em Milagres
Lá vou eu novamente em mais uma resenha, mas dessa vez venho falar de um livro com um estilo que jamais imaginei que leria... Resenha: A Menina que Não Acredita em Milagres

Lá vou eu novamente em mais uma resenha, mas dessa vez venho falar de um livro com um estilo que jamais imaginei que leria uma dia, o tal gênero chick-lit, novidade para mim, mas já vem rondando há muito tempo o mundo literário. Gênero conhecido pelo livro A culpa é das Estrelas de Jonh Green, no qual temos algo sobre o autor. Mas voltando ao livro em si… A categoria Sick Lit nada mais é, traduzido livremente, literatura enferma ou doentia; no qual vemos a personagem principal com algum tipo de doença que pode trazer a morte ou que a deixará ter uma vida triste e depressiva. Não quer dizer que o livro será deprê, já que a personagem em si resolve sempre viver a vida ao máximo e fazendo tudo que uma pessoa normal faria. Bom, com isso tudo já temos um pano de fundo para um livro e é agora que chegamos ao clima do livro.

A Menina que Não Acreditava em Milagres conta a história de Campbel, ou simplesmente Cam, que possui câncer e uma expectativa de vida de 18 anos. Tudo piora quando seu pai morre e os médicos descobrem que se ela continuar mais com o tratamento sua breve vida será ainda menor. Então a família parte em uma nova esperança em um terra que supostamente é milagrosa e poderá sera a última esperança para a mãe de CamAgora começaremos a aventura da vida de Cam, que é muito conturbada ao meu ver. Acho que o fato da personagem morar em Orlando, e trabalhar na Disney com sua família toda, a deixou menos incrédula, já que lá é o lugar da “magia”.

Na real, não sei o que pensa um adolescente hoje em dia, já que na minha época eu apenas queria desenhar e jogar games, garotas eu nem tentava, já que levaria um fora na certa, hehehe. Mas e se eu estive com câncer? seria o mesmo? iria querer ficar os dias da minha vida jogando game ou iria querer sair para namorar e fazer coisas que aparentemente não iria fazer tão facilmente? eis a questão… E para isso a personagem, junto com sua amiga, que também está com câncer, fizeram a lista do flamingo que é assim:

1. Perder a virgindade em uma festa com birita;

2. Deixar um babaca partir meu coração;

3. Andar por aí infeliz, apática, fazendo beicinho, e dormir durante todo o sábado;

4. Me meter em uma saia justa com o namorado da minha melhor amiga;

5. Ser demitida de um emprego de verão;

6. Puxar o rabo de uma vaca;

7. Bancar a stalker inocente;

8. Beber cerveja;

9. Passar a noite fora de casa;

10.Tentar roubar algo numa loja.

Vendo essa lista no livro pensei: “caramba, ou os jovens fazem isso mesmo ou eu que sou quadrado demais?”. Principalmente nas partes em que uma menina na pré adolescência, a irma mais jovem de Cam, Perry, mostra a Cam que ela já fez mais coisas que a irmã mais velha, como falar em perder a virgindade, espero ter entendido errado. Não que a menininha tenha feito coisas, mas não acredito que alguém com doze saiba tanta coisa sobre “a coisa”, até a Cam fica brava com isso. Mas ao ler tive a impressão que o livro mostra que para você ser considerado alguém que viveu, teria que cometer pequenos delitos, como beber em festas, roubar uma loja ou coisas do tipo que poderiam torna-se mais agravante.Mas e você? o que acha dessa lista? concorda? não esqueça de compartilhar no final dessa resenha sua opinião, mas voltando…

O livro possui momentos que nos fazem pensar sobre o que precisamos ser na vida:

Mais tarde, ela descobriu que podia ser uma princesa. Não uma princesa de verdade, mas algo mais que uma paciente com câncer. […] Podia transformar o câncer em uma parte muito menor do seu ser. Pela primeira vez em um tempo muito longo, o câncer não era tudo.”

Ou até mesmo no momento em que ela começa a pensar como as pessoas deveriam ser, como acontece nesse trecho:

[…] Talvez Cam pudesse ter esperança sem negar aquela imensa parte de si mesma que tinha de ser triste. Ela não tinha de sacrificar uma pela outra[..]”

Mas como vejo a obra? bom, quem me conhece sabe que gosto de ficção, mas eu fiquei curioso para ler “A menina que não acreditava em milagres”, de um outro gênero que nunca tinha lido. O livro é bem escrito, com diagramação boa. A leitura é suave e compatível com o público em que é indicado, inclusive contando com pensamentos de uma adolescente de 17 anos em relação aos meninos. As meninas irão amar esse livro e chorar, imaginarão muita coisa, só acho exagerado algumas coisas que acontecem. Mas o protagonista sempre conseguirá o que deseja, é o poder do herói, se vocês me entendem.

Por hoje é só, espero vocês nos comentários logo aqui abaixo. Nos contem se gostaram do livro e essas coisas!

 

[stellar]
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Neto Pires

Não sou imune a erros, sou muito desligado e desajeitado, mas dá pra viver.

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[…] vezes não vemos por aqui, o que quero dizer é que geralmente temos livros de romance, “sic-lit“ e por aí vai. Muitos desses livros são sobre romances e etc, o que quero dizer que são os […]

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