Mais um ponto para o James!
Vou dar início a resenha com uma crítica, que nesse caso não se aplica ao autor e sim a editora responsável pela tradução e publicação do livro por aqui, a Arqueiro.
Me deparei com alguns erros, erros que não poderiam existir em um material que passa por tantas mãos antes de ser lançado. Termos como “bastante bom”, troca de nomes, exemplos: personagem chamado Denny e em algum momento a pessoa se atrapalhou e escreveu Danny. Personagem chamada Christine e em algum momento a pessoa se atrapalhou e escreveu Christina.
O nome do personagem aparece diversas vezes ao longo do capítulo e em algum momento, o revisor conseguiu inverter as letras do nome. Complicado.
Entendem a minha crítica?
São erros extremamente bobos e por serem extremamente bobos, não deveriam passar despercebidos em uma revisão de editora. Então, fica a dica aí para a Arqueiro, mais atenção da próxima!
Outra crítica que tenho, que nesse caso é de apelo visual, mas que me incomoda, são as capas em geral adotadas para os livros do James.
Se tratando da série do detetive Alex Cross assim como da séria Clube das Mulheres Contra o Crime, as capas são sempre a mesma coisa. O nome do James MUITO grande em alguns casos, o título ENORME e as imagens sem nenhum “quê” a mais.
Resumindo, capas sem graça quase sempre.
Apesar das capas sem graça, as histórias normalmente apresentam muita graça.
Como é caso de Fogo Cruzado, onde temos o detetive Alex Cross tentando desvendar uma série de assassinatos de pessoas poderosas e um pouco “desonestas”, mas até aí nenhuma novidade. O que se espera de um suspense de fato é alguém tentando desvendar um assassinato. Mas além dessa investigação temos Kyle Craig que volta a dar as caras na vida de Alex. E temos Max Siegel, que ao meu ver, foi a jogada de mestre da história toda. Leiam e já nas primeiras páginas vocês entenderão quem é, de fato, Max Siegel. E por que ele é a jogada de mestre da história.
Esse Max faz você passar boa parte da história querendo entrar no livro e gritar “Alex! Acorda cara! Esse cara não é quem você pensa que é!” e essa é a mágica do personagem.
É como se os crimes principais ficassem em segundo plano na história, já que o leitor já sabe o que o personagem principal Alex ainda não sabe. É como diz o ditado “o inimigo mora ao lado”.
Pra finalizar, posso dizer que esse aqui é mais um suspense que vale a pena ser lido!