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Amiguinhos, sabe quando vocês terminam aquele livro e não querem ler mais nada por uma semana ou duas? Então, é assim que estou me sentindo ao terminar de ler Fragmentados, uma obra prima escrita por Neal Shusterman. Esse livro é algo tão profundo, tão visceral, que te faz pensar cinco vezes nos rumos que a humanidade em si está tomando e que pode vir a tomar daqui a algum tempo. Primeiramente vou jogar a sinopse do livro, para que vocês fiquem um pouco confusos com a trama. E depois eu vou dar uma luz a vocês com meus comentários, que não serão poucos.

A Segunda Guerra Civil, também conhecida como “Guerra de Heartland”, foi um conflito longo e sangrento motivado por uma única questão.

Para acabar com a guerra, uma série de emendas constitucionais conhecida como “A Lei da Vida” foi criada.

Ela satisfez tanto o exército Pró-Vida como o Pró-Escolha.

A Lei da Vida declara que a vida humana não pode ser tocada desde o momento do da concepção até que a criança chegue à idade de 13 anos.

No entanto, entre os 13 e os 18 anos, a mãe ou o pai pode escolher “abortar” retroativamente uma criança…

… com a condição de que a vida da criança não tenha, “tecnicamente”, um fim. O processo pelo qual uma criança é ao mesmo tempo eliminada e mantida viva é chamado de “fragmentação”.

Agora, a fragmentação é uma prática comum e aceita pela sociedade.

Fragmentação. Que diabos é isso? Bem, resumindo, a grosso modo, é um procedimento cirúrgico onde um adolescente é completamente desmembrado, picotado, drenado e guardado para que suas partes sejam enxertadas em outra pessoa. Sim, é nojento, assustador e inimaginável. Até agora eu fico abismado com toda a ideia que o autor teve.

No começo do livro, somos apresentados aos protagonistas da história. Connor, Risa e Lev. Três jovens, com histórias diferentes, porém com um mesmo destino: Ser fragmentados.

Connor é um garoto esquentado, que vive arrumando brigas. Seus pais o mandaram para a fragmentação, pois não aguentavam mais esse comportamento, porém ele foge antes mesmo de chegar a uma das estações de fragmentação.

Risa é uma órfã que vivia em um de vários orfanatos do governo. Mas sua vida lá custava caro, sendo assim, sua fragmentação seria um belo corte de custos. Ela está a caminho da estação de fragmentação quando, por consequência dos atos de Connor, ela consegue fugir do ônibus onde ela estava sendo transportada.

Lev é um caso interessante. Ele é um dizimo. Assim como na bíblia diz que temos que dar dez por cento de todo nosso ganho para o Senhor, Lev é o décimo filho de uma família religiosa, que encara a fragmentação como um sacrifício a Deus. Sendo assim, desde o começo Lev sabia que seria fragmentado. E havia aceitado seu destino de braços abertos. Porém, com as consequências da fuga de Connor e Risa, Lev é forçado a fugir também e seguir caminho com eles.

É interessante ver como cada um age, como cada um pensa. Mesmo o livro sendo narrado em terceira pessoa, o autor consegue passar o que se passa na cabeça de cada um. Mas o mais interessante é ver como as pessoas mudam e amadurecem com o decorrer do livro. Atitudes mudam, lealdades são forjadas. Tudo em nome de algo maior que eles.

Os personagens coadjuvantes dão o tempero necessário para o enredo. Todos estão ali por um motivo. Todos têm o seu momento de glória.

A trama tem várias reviravoltas. Várias coisas acontecem de vários modos diferentes, de um jeito que você não espera. Principalmente quando a vida de alguém está em risco.

E os últimos atos, ah, como eles são incríveis. Eu não vou dar spoiler nenhum, mas é algo que vai fazer você fechar o livro e pensar por alguns minutos no que você leu.

Como eu disse no começo da resenha, esse livro faz você pensar em várias coisas. Então, quando for ler Fragmentados, leia com a cabeça tranquila. Saboreie o livro, palavra por palavra. Acredite, você vai aproveitar uns 50% a mais do livro se fizer isso, principalmente em uma determinada cena forte do livro. Acho que não preciso falar mais nada.

Considerações finais

Não leia esse livro se você não gosta de algo visceral ou distopias. Ou melhor, leia, assim você vai aprender a gostar na marra. E sim, eu recomendo fortemente esse livro a todas as pessoas do mundo.

Terminando por aqui, essa foi a resenha de hoje. Se é a primeira vez que você acessa o Mundo das Resenhas, seja muito bem vindo(a). Não se esqueçam de seguir nosso site e nossas redes sociais para não perder nenhuma resenha. E até a próxima.

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