INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL DO YOUTUBE, RESENHAS DE LIVROS, FILMES, SÉRIES E ANÁLISES

anuncie aqui

Os três protagonistas da série. Da esquerda para a direita, Landon Liboiron (Michael Smyth), Jason Momoa (Declain Harp) e Alun Armstrong (Lord Benton)

Os três protagonistas da série. Da esquerda para a direita, Landon Liboiron (Michael Smyth), Jason Momoa (Declan Harp) e Alun Armstrong (Lord Benton)

Sim amiguinhos, hoje vamos falar de uma série que chegou como uma surpresa para todos nós. Frontier, série produzida pela Netflix e Discovery Canadá, protagonizada por Jason Momoa (AquaDrogo). Uma série que mostra as intrigas e conspirações no comercio de peles na fronteira entre Estados Unidos e Canadá, no século XVIII.

O primeiro ponto positivo para essa série é o fato da primeira temporada ter apenas seis episódios. Sim, você não precisa desprender muito tempo para assistir a série. Menos de seis horinhas e você termina a primeira temporada. E que primeira temporada. O primeiro episódio é um pouquinho morto, afinal é nesse episódio que a série te coloca a par de toda a trama, todo o mundo dos comerciantes de pele, e o que eles fazem para viver. Do segundo episódio em diante, é machado voando pra tudo que é lado, sangue jorrando aos montes, peles e mais peles e alguns escoceses.

Particularmente o que me fez ver essa série foi o Jason Momoa. Não por que eu sou um mega fã dele, que vê tudo o que ele faz, mas sim porque eu não conheço muitos trabalhos dele, e quero ver se ele atua bem para fazer um bom filme do Aquaman. Devo dizer que gostei muito da atuação dele. Seu personagem, Declan Harp, é um homem amargurado e um pouco truculento, que não tem pena de matar seus inimigos com um simples arremesso de faca. Quando você descobre mais sobre o passado de Harp, você percebe que Momoa entrega toda aquela dor contida, aquela dor velada, que Harp não deixa aflorar. Porém, em uma determinada cena, que eu acho que é o ápice da interpretação de Momoa nessa série (não porque ele só conseguiu fazer essa cena, mas porque é a que mais exige atuação mesmo), ele libera toda a dor que sente durante tempos. É algo ao mesmo tempo triste e lindo. Triste por causa da situação da cena e lindo porque você acredita mesmo na atuação.

Sobre atuação, os outros personagens não ficam para trás. Desde a dona da taverna, passando pelo imigrante irlandês, e chegando ao líder de uma das maiores, se não a maior, empresa de venda de peles. Todos eles nos entregam atuações lindas.

Outro ponto importante a se falar é de toda a relação entre os nativos e os imigrantes. Você consegue ver claramente a tensão entre esses povos. Principalmente entre o povo do Lago Walker e Harp, afinal Harp é metade irlandês e metade Cree, uma tribo indígena. Isso é bem explorado nos episódios, e rende uma boa subtrama.

A trama pode se mostrar um pouquinho confusa no primeiro episódio, mas depois ela consegue encontrar seu ritmo e nos entregar uma história bem coesa. Porém, uma coisa que eu não gostei é que, na série, não existe a sensação de distância. Todas as viagens que eles fazem parecem ser como um passeio ao parque, pois nos dá a impressão de que é tudo perto, inclusive a viagem Londres/Estados Unidos onde, mesmo eles falando que dura pelo menos 15 dias, parece que durou uma tarde, pois a série é muito rasa com essa questão.

Considerações finais

Recomendo Frontier para pessoas que gostam de histórias que se passam na época da colonização dos EUA. É muito interessante ver a mistura entre americanos, nativos e estrangeiros. Também recomendo pelo fato de ser apenas seis episódios, pois é super rápida de assistir.

Essa foi a resenha de hoje. Se você curtiu a resenha, por favor, deixe sua opinião nos comentários. Não se esqueça de curtir nossas redes sociais e se inscrever no nosso site. Até a próxima

Compartilhe
Share
Share
0
Adoraria ver seu comentário ♥x