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Capa do livro O Código Élfico, de Leonel Caldela

Nós somos Santo Ossário!

É bem aquelas frases de propaganda, mas foi uma das frases mais marcantes de “O Código Élfico”, de Leonel Caldela. Só pelo nome você já imagina “mais uma história com elfos arqueiros e bonitinhos que salvam o mundo”. Bem, realmente existem elfos bonitos e arqueiros, mas eles não querem salvar o mundo, e sim destruir a Terra e escravizar todos os humanos.

Bem, vou escrever uma sinopse rápida, e depois falar um pouco sobre o livro e seus personagens.

“A vida de Nicole e Astarte não podia ser mais diferente. Nicole é filha de um assassino, que faz de tudo para fugir de sua sombra, vivendo de país em país até que descubram seu passado e ela é forçada a fugir de novo. Já Astarte é um elfo. Ou melhor, o príncipe dos elfos, que foi criado para trazer os elfos de Arcádia, um mundo que existe fora da nossa dimensão, de volta para a Terra, para escravizar os humanos, assim como fizeram na chamada pré-história. A vida desses dois era a mais diferente possível, mas vários caminhos os fizeram trabalhar juntos por um mesmo propósito: Salvar a humanidade.”

Basicamente essa é uma sinopse curta do livro. Eu poderia copiar a sinopse original, mas preferi fazer do meu jeito.

O Código Élfico me prendeu, pois ele mostrou outro lado dos elfos, muito diferente do apresentado em obras como O Senhor Dos Anéis, por exemplo. Nesse livro, os elfos são criaturas cruéis, que só se importam com seus prazeres e diversões, e em escravizar humanos. Gostei muito do conceito da Rainha da Beleza, que é algo explorado muito ao decorrer do livro. Outro conceito que eu gostei foi o tom um pouco macabro do livro, com todos os rituais e sacrifícios feitos para a Rainha. Mas eu não vou entrar em detalhes, pois não quero estragar a surpresa de quem vai ler o livro.

Outro ponto super positivo são os personagens. Tantos os principais quanto os coadjuvantes tem papéis importantes na trama geral, e até mesmo os personagens que aparecem em flashbacks são bem desenvolvidos (Gostaria de ressaltar que o Felix é o meu personagem favorito). Cada um deles é escrito de uma maneira que você se apega a eles, ou então os odeia em igual intensidade.

Mas, no meio disso tudo, teve alguns pontos que eu preciso ressaltar. Um deles foi o uso de alguns recursos que os nerds chamam de “Deus Ex Machina”. O que é isso? Simples, isso é um recurso que você usa quando precisa que algo dê certo na história, mas tudo indica que vai dar tudo errado. Então o autor coloca um elemento que vai dar o poder para que o tal algo funcione. Se não ficou claro, comente aqui que eu faço uma declaração mais detalhada e talvez com spoilers sobre o Deus Ex Machina desse livro. Porém, mesmo existindo esse elemento, o livro continua sendo muito bom, e até mesmo o DEM tem uma explicação que é muito lógica no contexto.

Considerações Finais

Recomendo esse livro para quem gosta de uma boa aventura, quem gosta de histórias da Terra Média e pessoas que gostam de literatura brasileira. Leonel Caldela realmente sabe como escrever um bom livro.

Então eu fico por aqui. Por favor, comentem, compartilhem nossas resenhas, leiam outras resenhas do nosso site e nos sigam nas redes sociais., Até a próxima.

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