Ah, aquele livro enorme, que te proporciona infinitos suspiros ao término da leitura e a certeza que cada página lida valeu a pena… Assim é “O Conde de Monte Cristo”.
Esse romance atemporal de Alexandre Dumas, nos apresenta a Edmond Dantes, um jovem marujo, que é um bom filho, um rapaz trabalhador e noivo de uma bela moça, por quem encontra-se perdidamente apaixonado. Com um futuro promissor se descortinando a sua frente, Edmond é vítima de uma terrível jogada do destino, e acaba por ser preso, por um crime que não cometeu, sendo jogado nas masmorras de um castelo. E assim, a dura jornada de Edmond Dantes, o Conde de Monte Cristo, tem início.
Como vocês sabem, O Conde de Monte Cristo, foi adaptado cinematograficamente e foi assim que conheci a obra. Por gostar do filme, fui me informar acerca de um possível livro que o tivesse inspirado e para minha grata surpresa, me deparei com esse clássico da literatura!
Publicado originalmente em forma de folhetim entre 1844 e 1846, O Conde de Monte Cristo tornou-se um grande sucesso, sendo logo transformado em livro. Mas agora, vamos as minhas observações…
É com muita dor no meu coração, que tenho a vergonha de dizer que no início da leitura, ousei pensar em abandoná-la. Motivo? Muitas questões políticas eram abordadas a todo o tempo, deixando o personagem principal da trama, de quem eu mais queria acompanhar a história, Edmond Dantes, de lado. Felizmente, eu não abandonei! E graças a isso, percebi que cada linha sobre política abordada nos primeiros capítulos, e cada personagem, que inicialmente não me interessava, se mostraram importantíssimos para toda a trama. E a partir do momento que Edmond é preso, eu não conseguia mais largar dessa história. Todo o sofrimento que ele passa jogado nas masmorras do Castelo de If, toda a ansiedade que eu tinha, esperando pelo encontro dele com o Abade, um homem preso na cela ao lado, que se dizia o detentor da localização de um grande tesouro… Cada angústia gerada pelas tentativas de fuga… E finalmente, a ascensão de um homem preso inocentemente até a posição de Conde, é simplesmente incrível! Sem falar na busca por vingança, que é tão implacável, tão visceral… E que não é para menos! Imagine só, passar CATORZE ANOS da sua vida preso, sendo inocente e sabendo muito bem quem foram os culpados pela sua prisão… Merece, de fato, uma boa vingança, e que é incrivelmente bem executada pelo nosso Conde, diga-se de passagem.
Personagens que aparecem lá no começo da obra, ressurgem tempos depois, sempre causando reviravoltas de tirar o fôlego. De fato, o filme (que eu continuo, de qualquer forma, considerando muito bom), não chega aos pés desse clássicão! Claro, é BEM triste, tenho que dizer, afinal, nosso personagem sofre muito ao longo da vida e outros personagens, que se tornam tão queridos, infelizmente morrem. (Sem spoilers). Mas assim é a vida…
Bom galera, é isso. Veja ao filme, leia ao livro! É impossível descrever em tão poucas palavras, o tamanho da grandeza dessa obra. Só conferindo para você entender. E você vai se encantar muito, eu te garanto!
[…] (ANÁLISE DA OBRA E SEGUNDA OPINIÃO – CONFIRA A PRIMEIRA RESENHA POSTADA DE “O CONDE DE MONTE CRISTO” CLICANDO AQUI) […]