Nada convencional
Primeiro livro desse autor que leio e ele está de parabéns em muitos aspectos.
A história consiste em um hospital psiquiátrico que fica numa ilha onde há boatos de que são usados tratamentos radicais com os pacientes. Só isso já daria um terror e tanto, mas não é um livro de terror e sim um romance policial, então temos os xerifes Teddy Daniels e Chuck Aule (ei, eles não são um casal, ok?) que vão a ilha para investigar um intrigante desaparecimento de uma paciente.
É surpreendente, o enredo se desenrola de uma forma com tanto mistério e não tanto romance que mais parece um livro de suspense que um romance policial.
A história consiste em um hospital psiquiátrico que fica numa ilha onde há boatos de que são usados tratamentos radicais com os pacientes. Só isso já daria um terror e tanto, mas não é um livro de terror e sim um romance policial, então temos os xerifes Teddy Daniels e Chuck Aule (ei, eles não são um casal, ok?) que vão a ilha para investigar um intrigante desaparecimento de uma paciente.
É surpreendente, o enredo se desenrola de uma forma com tanto mistério e não tanto romance que mais parece um livro de suspense que um romance policial.
Se isso é ruim? NEM UM POUCO! Amo livros que conseguem te cativar sem apelar para romances baratos.
Conforme a história vai correndo e o leitor vai se encontrando em um ambiente cheio de coisas estranhas, pessoas com atitudes estranhas (e olha que não são os pacientes loucos!) e aparentes conspirações, o enredo assume um ar meio maluco. E quase me deixou maluca junto. O que é outro ponto positivo pra esse autor, se eu fiquei confusa em alguns momentos é porque realmente entrei na mente de Teddy e senti as mesmas confusões que ele.
O acontecimento se passa no verão de 1954 e incrível o fato do autor não ter apelado para linguajar de época. Língua super atual.
Dou quatro estrelas devido ao fato de eu não ter compreendido o capítulo final da primeira vez que li (de tão louco!), mas da segunda vez eu entendi a mensagem que o autor quis passar. Um fim nada convencional. E por isso surpreendente.
Pra quem gosta de mistérios, códigos e não se importa de ficar um pouquinho louco durante a leitura, eu recomendo!
A pergunta que não quer calar:
Tanto faz o que aconteceu com o Paciente 67?
Tanto faz o que aconteceu com o Paciente 67?
Curiosidade:
O Livro foi publicado originalmente como paciente 67 no ano 2005, aqui no Brasil.
E em 2010 foi republicado como Ilha do Medo, por causa do filme baseado no livro que estava sendo lançado no mesmo ano.
Assim como está acontecendo esse ano (2015) com o Livro O Pacto – de Joe Hill, que já tem livro comemorativo nomeado como Amaldiçoado