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É tão complicado expressar de forma clara o quão magnífica é The Boys, que colocar em palavras sentimentos tão conflituosos me deixou em dúvida se seria capaz de escrever uma crítica para tão fabulosa segunda temporada. A trama já bastante polêmica devido suas cenas explícitas de violência e momentos indigestos de egocentrismo de seus  supostos heróis, ganha novas curvas – alcançando seu ápice –  com a inserção de novos personagens e temas bastante ácidos, que aumenta não somente o escopo narrativo, como trazem reflexões pesadas sobre saúde mental e seus alicerces, como  dependências emocionais que afetam não apenas as personas ficcionais da série como também aos telespectadores.

A direção e atuações são impecáveis, explorando a fundo o talento do elenco muito bem selecionado. Os atores se fundem aos personagens de forma tão visceral que fica difícil separar os artistas da ficção a qual fazem parte. As tramas e subtramas caminham lado a lado, se chocando em momentos alucinantes. Os heróis com suas personalidades distorcidas funcionam de forma excepcional, onde as críticas bastante explícitas incomodam e divertem, transformando a série em uma loucura bastante excêntrica; onde uma vez iniciada se torna impossível de ser abandonada no meio do caminho.   A subversão do que é ser um herói funciona de forma tão incômoda que o objetivo da série é alcançado com esmero.

Com mudanças claras em relação as linhas narrativas das HQ’s, The Boys – a grande série da Amazon Prime – se eleva de forma assertiva aos caminhos escolhidos, mudando o gênero de alguns personagens  e colocando em choque tantos outros; que nas histórias originais seguem destinos diferentes dos apresentados na série. O que funciona de forma orgânica, dando mais do que bons destaques as suas tramas e personalidades. Desta vez, a trama central focada em especial no grupo que carrega o título da obra, se divide em diversas outras narrativas que trazem profundidade e maior destaque a personagens “secundários”, trabalhando todos de forma tão dinâmica que é impressionante como The Boys é uma lição de como uma boa série deve ser construída.

E como falar da segunda temporada sem mencionar Tempesta (Aya Cash)? Um claro exemplo de gênero trocado – citado no parágrafo anterior – que impressiona pela atuação, pelo sadismo, pela interação com os demais personagens e com seu chocante arco… não consigo imaginar um acerto maior do que este. Aya Cash mergulha, explora e se diverte interpretando a enigmática, poderosa e assustadora heroína, que juntamente com Capitão Pátria (Antony Starr) forma uma dupla cujo relacionamento emblemático se desenvolve de forma tão impactante, que nos leva em um looping analítico capaz de nos enlouquecer. Mesmo com um desenvolvimento mais ameno se comparado com o de sua versão masculina dos quadrinhos, Tempesta entrega uma abordagem atual e não menos desconcertante do que a das HQ’s. A segunda temporada é sem dúvidas superior a sua antecessora, já que entrega uma trama ainda mais impactante e extraordinária, de uma série, em que sua primeira temporada já é excelente em todos níveis possíveis.

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