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*******************NÃO contém spoiler********************

Talvez você já tenha se deparado com a série Toy Boy, um dos grandes sucessos atuais da Netflix, mesmo que ainda não tenha dado uma chance a mesma. Afinal de contas, o sucesso da série é tamanho, que já é a série mais vista em muitos países, incluindo o Brasil. Mas o que justifica esse gigantesco sucesso? Talvez assim como eu (que estava evitando a série), muitos estejam fugindo da mesma por acreditar erroneamente que ela segue apenas o caminho sexual, sendo uma série vazia e sem muitos aprofundamentos. Mas engana-se quem pensa desta forma. Toy Boy é o tipo de série para se sentar e emendar um episódio atrás do outro de forma desenfreada, graças ao seu enredo e direção.

Repleta de elementos que me fizeram lembrar de Prison Break, Toy Boy nos apresenta Hugo Beltrán, um jovem bonito, stripper, que tem tudo o que muitos desejam; dinheiro, mulheres e sexo. Mas tudo muda quando ele é acusado de matar o marido de sua amante, um importante empresário. Passando desta forma, sete anos preso por um crime que não cometeu. Agora misteriosamente sendo defendido de maneira gratuita pelo escritório de advocacia mais famoso de Marbella, o jovem se vê solto e livre para correr atrás de justiça. Quem sairia ganhando em o incriminar? Por qual motivo aceitariam defender o suposto assassino de um dos empresários mais famosos da cidade? Em meio a intrigas envolvendo duas poderosas famílias, ficamos como o personagem central. Em quem devemos confiar? Quais segredos todos escondem?

Repleta de reviravoltas, a série só melhora a cada episódio, não possuindo cenas que entediam. Toy Boy aborda temas importantes que vão sendo inseridos de forma a nos surpreender. Nos intriga e nos deixa ansiosos para que tudo seja desvendado o mais rápido possível. É importante avisar que a série possui nudez, cenas de sexo, uso de drogas, homossexualidade, entre outros temas que podem vir a incomodar algumas pessoas, tocando também na ferida dos preconceituosos de plantão.

As atuações se mesclam entre personagens muito bem interpretados a personagens sem expressões. Contudo, a narrativa nos prende e nos entretêm, o que é o objetivo de qualquer série do tipo. Talvez o erro esteja em repetir Maria Pedraza como uma das estrelas da série, já que a mesma se encontra também em La Casa de Papel e em Elite, outros dois sucessos da gigante do stream. Tudo depende de sua tolerância em ver rostos se repetindo de uma série para outra sem que haja pausas muito longas.

Se procura uma série para se distrair, Toy Boy é o que procura. Uma série divertida, misteriosa, cheia de plot-twists e com grandes pitadas de erotismo; que se sustentam pelos atores descamisados, que desta vez ocupam o lugar das mulheres e passam a ser os objetificados da vez. Uma troca de papeis que parece estar funcionando e que também serve para a abordagem de temas importantes a serem discutidos. Terminei a primeira temporada já desejando a segunda. Uma série para se ver, para se viciar e para se divertir. Te desafio a começar a vê-la e não se viciar como eu me viciei. Um desafio agradável que proponho principalmente para quem assim como eu procura algo para se entreter ao invés de enlouquecer com o famigerado distanciamento social.

 

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