Mundo das Resenhas
Vingadores: Ultimato – O fim de uma era, o início de outra. Vingadores: Ultimato – O fim de uma era, o início de outra.
******************************NÃO contém spoiler****************************** Diretores: Anthony Russo e Joe Russo Gênero: Ação – Filme de heróis – ficção-científica / Nacionalidade: Norte Americana / Duração: 3h01min... Vingadores: Ultimato – O fim de uma era, o início de outra.

******************************NÃO contém spoiler******************************

Diretores: Anthony Russo e Joe Russo

Gênero: Ação – Filme de heróis – ficção-científica / Nacionalidade: Norte Americana / Duração: 3h01min / Roteiro: Stephen Mcfeely e Christopher Markus

Autores: Stan Lee, Jack Kirby e Jim Starlin / Trilha sonora: Alan Silvestri

Assistir “Vingadores: Ultimato” foi uma experiência única. Diferente da maioria, eu gostei bastante de “Vingadores: Guerra Infinita”, mas algumas coisas me incomodaram. Portanto, não faço parte do time de pessoas que elogiam tal adaptação cinematográfica de maneira desenfreada. Ainda assim, fui conferir Ultimato com expectativas mais do que altas, e meu Deus… elas foram supridas.  

O filme se inicia de maneira quase imediata do ponto em que o anterior termina. O primeiro ato se foca bastante em contextualizar o telespectador das consequências do ocorrido em Guerra Infinita e de como tal tragédia impactou os heróis sobreviventes. Temos um ato até que bastante longo, muito melancólico e mais que desesperador. O individualismo de cada personagem é muito bem trabalhado e apesar de em alguns momentos eu ter sentido que já estava um pouco longo demais, entendi a necessidade de tal exploração psicológica.

O segundo ato mistura momentos nostálgicos, com ação e momentos de comédia, onde vemos os heróis começando a agir em prol de uma solução. Temos bons diálogos e momentos emocionantes capazes de fazer nossos olhos lacrimejarem. É tudo muito bem inserido e muito bem dirigido.

O terceiro ato é um show à parte. Muita ação, muitas reviravoltas e interações de tirar o fôlego. Os efeitos especiais estão excepcionais, os diálogos estão incríveis e é tudo tão impecável, que minha cabeça quase explodiu de tanta empolgação. Não acho que tenha sido um filme perfeito, mas acho que beira tranquilamente a perfeição.

Os atores estão muito bem em seus respectivos papéis, e mostram com tranquilidade como se entregaram de corpo e alma a tal função. Até mesmo Brie Larson, cuja atuação em Capitã Marvel me fez sentir vergonha alheia, está muito melhor e entrega uma atuação mais aceitável, demonstrando que pode sim ter sido uma boa escolha para interpretar importante personagem. Devo destacar que aqui também pesa e muito, a magnífica direção dos irmãos Russos, que supera anos luz a direção medíocre dos diretores do filme solo da referida heroína.

Senti falta do embate entre dois personagens e gostaria de ter visto alguns serem explorados de maneiras mais significativas. Mas esse é um ponto complicado se levarmos em conta a quantidade de personagens interagindo em um mesmo cenário. O Hulk de Ultimato não é a versão do verdão que mais me agrada, mas meu incômodo foi superado com a aparição de uma personagem que tanto aprecio nas HQs e nas animações, e que desta vez protagoniza uma cena digna do status que ela possui nas mídias supracitadas. O upgrade dado a Capitã Marvel ainda me soa um pouco exagerado e sem muito propósito, mas tudo bem. Ainda estou aprendendo a lidar com isso, principalmente pelo fato da minha personagem favorita (ao lado da Fênix de X-Men), a Feiticeira Escarlate ter sido nerfada em detrimento da Capitã.

Achei os desfechos excelentes, emocionantes na medida certa, e os mesmos me fizeram sair do cinema com os olhos vermelhos, acompanhados de um sorriso de felicidade de ser fã de quadrinhos de heróis e ter vivido o suficiente para presenciar um momento tão épico como esse. Apesar de “Homem Aranha: Longe de Casa” ser oficialmente o filme que encerrará a fase 3 do MCU, podemos considerar Ultimato como o grande desfecho de uma fase gloriosa, que agora se encerra dando espaço para que uma nova era se inicie. Como fã fico triste e feliz ao mesmo tempo. Termino esse texto/crítica guardando em minha memória a frase dita por Tony Stark no final de Ultimato. “Toda Jornada tem um fim. E nem sempre ele é de todo feliz. ” Mas pra mim esse é apenas o começo… Que venha os novos filmes; como fã estarei lá, sentado na poltrona do cinema para acompanhar cada um dos que virão a partir de agora.

[stellar]
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Fernando Lafaiete

O que vocês devem saber sobre mim? Me Chamo Fernando Henrique Lafaiete, mas vocês podem me chamar de China. Apelido este, dado pelos meus melhores amigos. Sou viciado em leitura, sou poliglota, auditor de hotel, professor de inglês, fã de fantasia, fã de livros policiais, fã de YA, fã terror e fã de clássicos. Luto ao máximo contra o preconceito literário que alimenta a conduta dos pseudo-intelectuais e sou fã de animes e qualquer coisa que envolva super-heróis. Amo escrever todo tipo de texto, em especial resenhas. Espero que minhas opiniões sejam de alguma valia para todos que tiverem acesso as mesmas. Sou sempre sincero e me comprometo a dividir minhas opiniões da maneira mais verdadeira possível. Agradeço o convite para fazer parte do grupo de resenhistas do site e que minha presença aqui seja duradoura.

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