Vingadores: Ultimato – O fim de uma era, o início de outra.
CríticaFilmes 26 de abril de 2019 Fernando Lafaiete 0
******************************NÃO contém spoiler******************************
Diretores: Anthony Russo e Joe Russo
Gênero: Ação – Filme de heróis – ficção-científica / Nacionalidade: Norte Americana / Duração: 3h01min / Roteiro: Stephen Mcfeely e Christopher Markus
Autores: Stan Lee, Jack Kirby e Jim Starlin / Trilha sonora: Alan Silvestri
O filme se inicia de maneira quase imediata do ponto em que o anterior termina. O primeiro ato se foca bastante em contextualizar o telespectador das consequências do ocorrido em Guerra Infinita e de como tal tragédia impactou os heróis sobreviventes. Temos um ato até que bastante longo, muito melancólico e mais que desesperador. O individualismo de cada personagem é muito bem trabalhado e apesar de em alguns momentos eu ter sentido que já estava um pouco longo demais, entendi a necessidade de tal exploração psicológica.
O segundo ato mistura momentos nostálgicos, com ação e momentos de comédia, onde vemos os heróis começando a agir em prol de uma solução. Temos bons diálogos e momentos emocionantes capazes de fazer nossos olhos lacrimejarem. É tudo muito bem inserido e muito bem dirigido.
O terceiro ato é um show à parte. Muita ação, muitas reviravoltas e interações de tirar o fôlego. Os efeitos especiais estão excepcionais, os diálogos estão incríveis e é tudo tão impecável, que minha cabeça quase explodiu de tanta empolgação. Não acho que tenha sido um filme perfeito, mas acho que beira tranquilamente a perfeição.
Os atores estão muito bem em seus respectivos papéis, e mostram com tranquilidade como se entregaram de corpo e alma a tal função. Até mesmo Brie Larson, cuja atuação em Capitã Marvel me fez sentir vergonha alheia, está muito melhor e entrega uma atuação mais aceitável, demonstrando que pode sim ter sido uma boa escolha para interpretar importante personagem. Devo destacar que aqui também pesa e muito, a magnífica direção dos irmãos Russos, que supera anos luz a direção medíocre dos diretores do filme solo da referida heroína.
Senti falta do embate entre dois personagens e gostaria de ter visto alguns serem explorados de maneiras mais significativas. Mas esse é um ponto complicado se levarmos em conta a quantidade de personagens interagindo em um mesmo cenário. O Hulk de Ultimato não é a versão do verdão que mais me agrada, mas meu incômodo foi superado com a aparição de uma personagem que tanto aprecio nas HQs e nas animações, e que desta vez protagoniza uma cena digna do status que ela possui nas mídias supracitadas. O upgrade dado a Capitã Marvel ainda me soa um pouco exagerado e sem muito propósito, mas tudo bem. Ainda estou aprendendo a lidar com isso, principalmente pelo fato da minha personagem favorita (ao lado da Fênix de X-Men), a Feiticeira Escarlate ter sido nerfada em detrimento da Capitã.
Achei os desfechos excelentes, emocionantes na medida certa, e os mesmos me fizeram sair do cinema com os olhos vermelhos, acompanhados de um sorriso de felicidade de ser fã de quadrinhos de heróis e ter vivido o suficiente para presenciar um momento tão épico como esse. Apesar de “Homem Aranha: Longe de Casa” ser oficialmente o filme que encerrará a fase 3 do MCU, podemos considerar Ultimato como o grande desfecho de uma fase gloriosa, que agora se encerra dando espaço para que uma nova era se inicie. Como fã fico triste e feliz ao mesmo tempo. Termino esse texto/crítica guardando em minha memória a frase dita por Tony Stark no final de Ultimato. “Toda Jornada tem um fim. E nem sempre ele é de todo feliz. ” Mas pra mim esse é apenas o começo… Que venha os novos filmes; como fã estarei lá, sentado na poltrona do cinema para acompanhar cada um dos que virão a partir de agora.
[stellar]
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