Quando pensamos em romance adolescente, certamente nos vem à cabeça cenas e situações recheadas de clichês. O garoto nerd apaixonado pela melhor amiga. Um...

Quando pensamos em romance adolescente, certamente nos vem à cabeça cenas e situações recheadas de clichês. O garoto nerd apaixonado pela melhor amiga. Um encontro inesperado que dá origem a um romance avassalador. Relacionamentos que enfrentam tabus e, claro, um amor não correspondido. É exatamente isso o que encontramos no filme “Deixe a Neve Cair”.

Baseado no livro de mesmo nome dos autores, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson, somos apresentados a três contos natalinos românticos, mas que não carregam profundidade e nem mesmo um roteiro muito elaborado.

A narrativa acompanha um grupo de amigos que moram na cidade de Laurel, localizada no estado americano de Maryland. Após uma nevasca na véspera de Natal, a região fica isolada, obrigando os personagens a resolverem suas questões pessoais e refletirem sobre suas atitudes até então.

foto: Divulgação Netflix

 

O foco da história é mostrar como cada um dos personagens lida com situações comuns do dia a dia. Addie (Odeya Rush) é uma adolescente egoísta que tenta, acima de tudo, chamar a atenção do namorado – que claramente só precisa de espaço. A melhor amiga de Addie, Dorrie (Liv Hewson), além de ter que lidar com seus ataques de raiva e ciúmes, ainda precisa resolver situações pessoais, já que acredita ter encontrado a companheira perfeita, Kerry (Ana Akana), mas essa só a despreza em público.

Julie (Isabela Moner), em busca de um elfo em miniatura para a sua mãe, encontra o famoso cantor Stuart (Shameik Moore) e ambos acabam se ajudando e se apaixonando. Por fim, também somos apresentados ao arco da friendzone de Tobin (Mitchell Hope) e Angie (Kiernan Shipka) e do sonho de se tornar um DJ de Keon (Jacob Batolon).

A nevasca – que por muitos é considerada um fardo, acaba obrigando os amigos a enfrentarem seus problemas de uma vez por todas e, apesar de tratar os temas com muita leveza e sem profundidade, nos mostra a busca do autoconhecimento, desenvolvimento profissional e o medo da perda de um familiar.

O elenco escolhido ajuda a sustentar o roteiro, pois muitos deles, como Kiernan Shipka (O Mundo Sombrio de Sabrina), são carismáticos e já conhecidos, mas no geral o filme é fraco e sem muitas cenas empolgantes.

 

 

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Sthephanie Figueiredo

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