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O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface | Netflix

por | fev 25, 2022 | Crítica, Filmes | 0 Comentários

*******************************NÃO contém spoiler*******************************

O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface é uma confusão que não precisaria existir e que não acrescenta em nada na franquia. Produzido e vendido como uma continuação “direta” do clássico slasher de 1974, a nova aposta da Netflix em parceria com a Legendary Pictures nos entrega um roteiro bagunçado, repleto de situações estúpidas e personagens cujas motivações são completamente sem sentido.

Desrespeitando os elementos clássicos da franquia, o novo filme se equilibra entre diálogos ruins e cenas absurdas, que questionam a inteligência dos telespectadores, não conseguindo ao menos se sustentar de maneira plausível como um mero filme de terror. O enredo que apresenta um grupo de quatro amigos que decidem abrir um bazar na cidade fantasma em que ocorreu o massacre do primeiro filme, apresenta sequencias de cenas que ora funcionam e remetem aos clássicos do gênero, e ora se perdem em momentos bizarros que tentam criar conecções desconexas.

Personagens que são em sua maioria a personificação da burrice, diálodos rasos, gritaria, correria, muita morte e sangue, já são os aspectos que um bom fã de terror slasher espera e deseja encontrar. Contudo, O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface é tão absurdamente ruim, que se perde nas linhas distorcidas do roteiro e acaba se tornando uma piada.

As relações e os cenários onde elas são apresentadas e se desenvolvem, são genéricas. As discussões propostas são desnecessárias quando analisamos o contexto da obra, e o script e seus três atos são mal ajambrados. Tudo parece ter sido jogado de maneira aleatória apenas para montar uma narrativa qualquer.

Em termos de qualidade essa suposta continuação é um terror (na mais sincera analogia). Poucas cenas se salvam, mas que infelizmente não possuem a força necessária na totalidade do longa, e que unidas ao todo se tornam peças perdidas na bagunça do roteiro. O remake de 2003 vale a pena, mas essa “versão” atual é apenas um filme genérico para não se assistir ou para se assistir e esquecer logo em seguida. Mais uma oportunidade perdida que reflete o quanto o mundo cinematográfico está recheado de gente incompetente. Uma pena!

 

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