“Não se tratava de nenhum herói que ele ia chamar. Muito pelo contrário, mas, afinal, tudo o que importava era sobreviver. Palavras bonitas e justificativas funcionavam em tempos de paz. Em tempo de guerra, em questões de vida ou morte, a coisa era mais simples: nós ou eles.”
Que “Harlan Coben” é um excelente escritor, com criatividade e habilidades incríveis para bolar suspenses de tirar o fôlego, isso todos sabem. Mas e que uma de sua obras virou série na Netflix? Vocês já sabiam?
A série foi adaptada a partir do livro “Não Há Segunda Chance” e já foi lançada nos EUA e logo logo sairá por aqui, para alegria dos viciados em séries e para felicidade de quem sempre quis ver uma obra de Harlan nesse tipo de adaptação.
Mas enquanto a série não sai, o que nós devemos fazer? Ler o livro, é claro, e foi isso que eu fiz.
Não Há Segunda Chance, traz como personagem principal o Dr. Marc, um médico reconhecido, ótimo no que faz, mas que vem passando por alguns problemas em seu casamento.
De repente, Marc se vê despertar de um coma, num hospital.
Descobre que levou um tiro e que escapou da morte por pouco, porém, sua esposa Mônica não teve a mesma sorte. E sua filha, de 6 meses, Tara, está desaparecida desde o ocorrido.
A notícia o abala completamente e ele não se recorda de nada que possa levar ao culpado de tudo aquilo. Logo,
ele é apontado como principal suspeito pelo homicídio da esposa e pelo sumiço da filha.
Com a cabeça em um verdadeiro turbilhão de dúvidas, Marc recebe a notícia, de que seu sogro recebeu um pedido de resgate, exigindo 2 milhões de dólares em troca de Tara.
Porém, os sequestradores deixam bem claro: não envolva a polícia. Se envolver, nunca mais verão Tara novamente. Não Há Segunda Chance.
A história é narrada em primeira pessoa, pelo angustiado pai da criança sequestrada, Marc.
E é claro, como já é próprio do estilo de escrita de Harlan, alguns capítulos na história são narrados em terceira pessoa, mostrando momentos e opiniões de outros personagens da trama.
Você se vê imerso em uma espiral de dúvidas. E a cada página, uma nova dúvida surge.
A trama toma rumos que você não imaginaria que pudesse tomar e como sempre, somos surpreendidos.
Ao invés de uma história em que se procura um suspeito para o que aconteceu a outra pessoa, o personagem principal é a quem tudo aconteceu e ao mesmo tempo é o suspeito de tudo.
Como já era de esperar, somos brindados, mais uma vez, com um ótimo suspense. Então, enquanto você espera a série sair, que tal procurar o livro e dar início a leitura?
Até a próxima, galera!
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