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******************************NÃO contém spoiler******************************

Em um fatídico dia aparentemente normal, um meteoro cai do céu trazendo consigo uma misteriosa substância que em contato com os animais e insetos terrestres e aquáticos, transforma-os em gigantes assassinos e insaciáveis. Em meio ao caos incontrolável, 95% da população se extingue, deixando pelo caminho um planeta devastado. Os seres humanos restantes , amedrontados e sem saber o que fazer, tentam a duras penas sobreviver em comunidades improvisadas e isoladas em bunkers supostamente seguros.

Entre o medo e a esperança em reencontrar o amor da sua vida, Joel Dawson (Dylan O’Brien), um garoto fofo, dedicado, honesto e corajoso (na medida do possível), embarca em uma insana jornada de autoconhecimento e aventuras, em que terá que sobreviver aos mais absurdos confrontos com sapos gigantes, lesmas simpáticas e criaturas que desejam a todo custo devorá-lo. Diante de um inesperado monsterpocalypsetudo que o simpático protagonista não irá fazer é desistir, mesmo que os percalços a frente pareçam ser intransponíveis.

Com um enredo quase que excepcionalmente bem explorado, Amor e Monstros navega de forma inteligente nos milhares de gêneros cinematográficos possíveis, entregando dinamismo em uma trama que diverte do início ao fim. Com cenários coloridos, criaturas bem produzidas e personagens carismáticos, a mais nova aposta da Netflix dessa vez acerta em cheio em não exagerar, apresentando atuações e situações que passam longe  de nos constranger ou de soarem simplesmente como bregas.

Com um ritmo muito parecido com obras literárias focadas em um público mais  jovem – como os romances do autor Rick Riordan – Amor e Monstros se prova como uma boa pegada, conseguindo ir até além dos clichês do gênero, se provando como muito mais do que apenas um bom filme juvenil.

Indicado ao Oscar por efeitos visuais, a obra dirigida por Michael Matthews merece o reconhecimento a ela dado e certamente é o tipo de filme, cujo universo, não apenas merece como deve ser revisitado em uma possível continuação. Dessa vez é um filme que faz com maestria a lição de casa, me deixando com sorriso no sorriso, como alguém que terminou toda a jornada sem se sentir que perdeu mais uma vez esse bem tão precioso chamado tempo.

CONFIRA TAMBÉM A CRÍTICA DE ESQUADRÃO TROVÃO (ORIGINAL NETFLIX) CLICANDO AQUI

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