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******************************NÃO contém spoiler******************************

Quem em sã consciência assistiu e gostou? Esquadrão Trovão do diretor Ben Falcone é trágico, torturante, desrespeitoso e um besteirol que nos desafia a não abandoná-lo logo nos primeiros minutos de filme. Com um roteiro fraco, atuações caricatas, piadas sem graça, uma direção enfadonha e repleto de clichês atrás de clichês, o mais novo filme de super-heróis da Netflix é uma tragédia que não indico nem para o meu pior inimigo.

A trama envolta de duas amigas bem diferentes entre si que adquirem poderes e formam de maneira bizarra a “equipe” do título, é vergonhosa. Apesar do claro esforço da plataforma em suas campanhas de marketing em fazer dar certo, a narrativa caminha na direção contrária, de maneira a não permitir que a trama eleve seu nível, jogando-a para a medíocridade a todo momento.

Tida como necessária para enfrentar os super vilões conhecidos como meliantes, que espalhados pela cidade propagam o medo e o caos, a dupla super-poderosa de heroinas se perde em meio a diálogos insossos, cujas piadas desconexas não divertem, apenas causam constrangimento a quem assiste. E a pergunta que fica é: Onde estão os super, maldosos e perigosos vilões?

Perdendo a oportunidade de trabalhar uma grande gama de personagens que trariam dinamismo a obra e que despertaria a curiosidade dos telespectadores a respeito deste universo e dos super humanos que o habitam, Ben Falcone se perde no meio do caminho, optando por focar em cenas que não trazem significância e relevância para a trama. Com um grupo escasso de vilões mal trabalhados, esteriotipados e mal interpretados – se é que seria possivel interpretá-los bem – Esquadrão Trovão se prova minuto a minuto como uma grande perda de tempo.

Melissa Mccarthy está completamente forçada, entregando uma comicidade que de cômica não tem nada. Octavia Spencer é desperdiçada em um papel que dá vergonha de vê-la interpretando. E o restante do elenco, composto pelos personagnes coadjuvantes, é irrelevante, demonstrando composições tão caricatas quanto as das protagonistas e vilões, exercendo papéis esquecíveis e desnecessários.

Esquadrão Trovão só não consegue ser pior que Monster Hunter (Confira a crítica AQUI). Pois por pior e mais ruim que seja, ainda consegue ter um roteiro que apresenta uma narrativa que nos faz entender de forma mais clara a relação e objetivos das personagens centrais, demonstrando um pouco mais de bom senso em entregar ao público o básico do que se espera de uma história, não patinando no meio do nada como ocorre com a mais nova “obra-prima” de Paul W. S. Anderson. Em suma, a mais nova aposta da Netflix é a típida comédia que tenta, tenta e no final das contas não nos faz rir. Cômico, se não fosse trágico.

https://youtu.be/W681HjXtJ9I

 

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