Jogada Mortal é brilhante do começo ao fim, não se poderia pedir um enredo melhor… Nem uma palavra é perdida, enquanto Coben leva o leitor a um final realmente surpreendente.
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Resenha: Jogada Mortal – Harlan Coben
Myron Bolitar estava no caminho certo para o estrelato no basquete: dois campeonatos na Duke University, capa na “SPORTS ILLUSTRATED” e escolha do Boston Celtics de primeira Rodada. O sonho, porém, morreu antes mesmo de sua estreia na NBA, quando uma lesão no joelho em um jogo da pré-temporada. Depois da Faculdade de Direito de Harvard e de uma passagem pelo FBI, Myron se tornou um agente esportivo.
Um de seus clientes mais promissores é um jovem, Duane Richwood, que nunca teve uma aula formal de tênis e aprendeu a jogar nas ruas de Nova York. Enquanto Myron e seu companheiro, Win (Windsor Horne Lockwood III), descrito como um policial antagônico como um “psicopata executivo”, estão assistindo Duane em uma partida no “Aberto dos Estados Unidos”, quando a notícia chega.
A vítima é Valerie Simpson, que foi uma prodígio do tênis quando era adolescente, mas acabou se afundando aos 21 anos e tentava voltar aos a jogar 26. Myron se sente na responsabilidade de encontrar seu assassino, já que ele tentava contatá-la por telefone há vários dias, implorando que ele a representasse na sua volta às quadras.
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Myron tem certeza de que existe uma conexão entre o assassinato de Valerie e o assassinato que ocorrera há seis anos, de noivo de Valerie em um clube de tênis suburbano. Os supostos assassinos eram dois homens: Curtis Yeller e Errol Swade. Yeller foi baleado e morto, enquanto Swade escapou, desapareceu e foi dado como morto também.
Em sua busca do assassino de Valerie, Myron (com a ajuda de Win) deve lidar com alguns personagens:
- Pavel menansi
- Ned Tunwell
- Irmãos Ache
O ex-técnico dela, Pavel Menansi, que, ao que parece, abusou fisicamente dela e de várias outras jovens jogadoras; Ned Tunwell, um representante da Nike, cuja sua carreira na publicidade esportiva despencou quando Valerie teve um colapso nervoso após a morte de seu noivo, um evento que quase encerrou a carreira da jovem. Ned vê Duane como seu caminho de volta ao topo. Também no plano de fundo estão os irmãos Ache e seus companheiros da máfia, que dirigem uma das principais agências de esportes do país, com táticas muito questionáveis.
Coben é um mestre tanto em caracterização quanto em enredo.
Como Myron, o leitor não sabe se aplaude ou despreza Win, que, por mais inesperado que seja, sempre aparece na hora, preparado para atirar ou sabotar. Esperanza, secretária / associada de Myron, é uma piada; outrora Pequena Pocahontas, no circuito feminino de luta livre, ela agora se dedica a um trabalho menos desgastante fisicamente e distribui seus favores sexuais para homens e mulheres.
O único personagem que permanece um mistério é Jessica, o interesse amoroso de Myron. Ela é supostamente uma autora de best-sellers, mas nunca temos a menor ideia do que ela escreve. Duane Richwood é de fato um enigma: do gueto ao estrelato do tênis, sua identidade sempre escondida atrás de óculos escuros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se poderia pedir um enredo melhor. Myron segue tenazmente uma pista após a outra, dos tipos de sociedade do mundo de Win na Filadélfia aos projetos de Nova York e aos subúrbios de Nova Jersey. Nem uma palavra é perdida, enquanto Coben leva o leitor a um final realmente surpreendente.
FICHA TÉCNICA
- EDITORA: ARQUEIRO
- LANÇAMENTO: 13/02/2012
- TÍTULO ORIGINAL: DROP SHOT
- TAMANHO: 16 X 23 CM
- NÚMERO DE PÁGINAS: 256
- ISBN: 9788580410464
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