Quando somos autores de obras , o maior problema é quando você decide matar o seu personagem. Ficamos dias e dias pensando em como cometer o ato. Vemos vários filmes e tudo o que mais encontramos para nos inspirar. No meu caso não consegui matar, ainda… Mas que diabos você está falando? Estou falando do filme Mais Estranho Que a Ficção.
Antes de qualquer coisa, só vou adiantar que o filme fala sobre a vida comum do auditor da receita federal, Harold Crick (Will Farrel), que subitamente começa a ouvir uma narração em terceira pessoa sobre sua vida, seus atos e pensamentos mais profundos. Inclusive contanto sobre seus TOQUES de contar absolutamente tudo e calcular todas as coisas minunciosamente, tornando-o uma pessoa reclusa e de poucas palavras. Mas tudo muda com a voz misteriosa que invade seus pensamentos nos momentos mais inoportunos da vida.
O que pude perceber desse filme? Percebi muita coisa boa e que nos remete a pensar sobre nossa vida e como a tratamos… Tipo como estamos levando nossa vida ou como estamos a encarando. Nada mais do que justo, coisas que geralmente passam por nossas mentes, esse filme trata tudo isso de uma maneira que podemos compreender, já que todos nós temos um pouco de esquisitice dentro de nós. A narrativa nos cativa e nos leva ao mundo paralelo de duas pessoas. A autora e o personagem. Dois mundos totalmente divididos em uma parede que não vemos. Já disse sobre o personagem, mas não disse muito sobre o outro personagem, que nada mais é que a autora do livro que está escrevendo sobre a vida de Harold, parece estranho pensarmos sobre dois mundos paralelos no mesmo mundo, mas temos que lembrar que o título é Mais estranho que a Ficção, então temos algo “muito mais estranho que a ficção” mesmo, temos um mundo comum, supernormal, com pessoas normais que enfrentam suas vidas triviais e repleta de cotidiano, não importando de qual lado venha, digo apenas que nem para uma escritora é fácil. Escrever é algo que demanda tempo e muita paciência, muitas vezes sendo necessária inspiração para conclusão de trechos e até finais. E essa parte é o drama vivido pela escritora Karen Eiffel (Emma Thompson) que conta com um histórico de sempre ter seus personagens mortos nos livros.
A relação da vida é na verdade algo delicado, muitas vezes a tratamos como um drama, ou comédia, apenas depende de quem a escreve, na vida real podemos torná-la mais agradável dependendo do que podemos fazer para mudá-la, mas o que nós podemos fazer para deixar toda a tristeza, amargura e raiva que muitas vezes sentimos ao viver nossas vidas? Todos os dias levantamos cedo, corremos para pegar ônibus ou ficamos preso em engarrafamentos. Mas tudo isso para qual finalidade? Apenas nascemos e vivemos para depois terminar em uma vida sem sentido? Afinal, qual o sentido da vida? Por que viver num mundo onde trabalhamos para pagar tudo?
Amigos, esse é o sentimentos que temos em metade do filme… Mas há uma mudança? Sim, mas em que o enredo de “Mais Estranho Que a Ficção” muda? Isso vai depender da sua percepção ou visão de mundo que você tem, sua leitura poderá ser diferente do que a que tive e isso dependerá do paróptico que você conseguiu em sua vida. Acredito que a mensagem do filme é a de que devemos fazer coisas salutares que vai nos despertar para ver o mundo de outra forma. Em outras palavras, é primordial que vejamos as maravilhas na simplicidade da vida para acendermos a chama da felicidade em nossas vidas e enxergarmos o que antes não víamos e apenas desacelerando conseguiremos.
E vocês, turma? O que acharam do filme? Assistiram? Segue então o trailer para vocês se animarem! Ah, não se esqueçam de comentar e deixar a impressão de vocês sobre o filme. Até a próxima!!!
https://www.youtube.com/watch?v=1INcUVi9Fvc