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******************************NÃO contém spoiler*******************************

Direção: Adam Wingard – Roteiro: Max Borenstein e Eric Pearson

Duração: 1h53min

Quando dois dos monstros mais famosos do cinema finalmente se encontram para uma batalha de nível imensurável e muito mais do que aguardada pelo fãs do monsterverso da Warner Bros., fica difícil – quase impossível – segurar as expectativas. Um filme dessa magnitude não teria e nem poderia decepcionar os fãs em nenhum aspecto, nos entregando algo que fosse a exemplificação exata da perfeição.

Contudo, devo salientar que apesar de ser um filme muito bom, Godzilla vs Kong possui alguns pontos que poderiam ter sido melhores trabalhados. A trama segue a linha narrativa dos filmes anteriores, apresentando algumas referências e reintroduzindo alguns dos personagens já conhecidos das obras anteriores. O que são pontos assertivos para a contextulização do filme e dos telespectadores. Os efeitos especiais são fenomenais, assim como os efeitos sonoros e as cenas de ação (apenas dois momentos me incomodaram por serem cenas um pouco escuras demais). Três pontos que elevam e muito o nível do que nos é entregue e nos prende à narrativa do início ao fim.

Todavia, seguindo o raciocínio do começo do parágrafo anterior, alguns pontos deixam a desejar. Alguns personagens estão no filme sabe-se lá porquê. Alguns trechos e cortes de uma cena para outra servem apenas para preencherem algumas das camadas narrativas, que sinceramente? Me pareceram deslocadas. Alguns diálogos são demais esteriotipados, assim como alguns dos personagens. Em um filme de batalha entre dois monstros colossais e celébres da cultura pop, teria sido muito mais inteligente se alguns momentos humanos tivessem sido cortados. O ressurgimento de alguns dos personagens se prova também ao longo do filme desnecessário. O que me faz ser mais um que defende a quase extinção de humanos nesse tipo de filme. Sobretudo em um onde o que queremos ver são lutas e mais lutas entre as criaturas que dão à obra o seu título. E o que dizer da historiografia a respeito da anscestralidade e relação de Kong e Godzilla? Confesso que fiquei com a sensação que faltou profundidade nesse quesito. O que é apresentado exerce o que precisa exercer dentro da narrativa, colaborando para o caminhar da trama. Mas como fã deste universo queria ter visto um pouco mais.

A direção é bacana e o filme não decepciona no geral, conseguindo manter o nivelamento dos filmes anteriores (Godzilla (2014), Kong: A Ilha da Caveira (2017) e Godzilla: O Rei dos Monstros (2019)). Apesar de algumas coisas muito mal explicadas e alguns momentos absurdos (abstraindo obviamente o fato de se tratar de um filme de monstros gigantes), Godzilla vs Kong cumpre o papel do que ele foi feito para ser. Em síntese, um filme com boas sequencias de ação, um roteiro bacana e um desfecho satisfatório. Não me foi um filme 100%, mas me foi um 90% bem aproveitado que me deixou com o desejo de ver em um futuro próximo, mais deste fabuloso universo em que macacos e lagartos gigantes são reis.

 

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