
Kengan Ashura (Parte I – Netflix): Lute ou morra!

******************************NÃO contém spoiler******************************
Em uma verdadeira selva de pedra, somente os mais fortes e ferozes sobrevivem. Em um mundo dominado pela ambição, as grandes corporações do mundo lutam pelo direito de liderar tudo e todos. 32 empresas e inúmeros lutadores irão embarcar em um torneio sanguinário onde regras muitas vezes parecem não existir. Pra quem gosta de animes repletos de ação, lutas, mistérios e revelações, Kengan Ashura é um dos animes que deve entrar em sua lista de séries da Netflix a se assistir. Com personagens cativantes, apesar de suas excentricidades (algo bem comum em animes), a série em questão traz diálogos bem arquitetados mesclados com o surgimento constante de personagens brutais e muita pancadaria.
Quem é o verdadeiro inimigo? Até onde vale a pena irmos para nos provarmos ou para alcançarmos uma vingança? Ohma Tokita, um misterioso lutador de rua se vê envolvido em um torneio logo após conhecer Kazuo Yamashita, um funcionário apagado de uma imensa corporação, que se envolve por acaso com o torneio que decidirá a liderança do mundo. Dois personagens bem diferentes entre si que desenvolvem uma estranha relação de amizade; e que torcem um pelo outro ao longo dos mistérios e riscos que vão surgindo em suas vidas. Apesar dos apesares, Kengan Ashura é mais pé no chão e se distancia com força de animes como Dragon Ball, Naruto, Black Clover etc. É um anime de ação, que possui algumas absurdidades, mas que tem um enredo menos fantasioso que os animes citados anteriormente.
Baseado no mangá de Yabako Sandrovich lançado em 18 de Abril de 2012 e que possui ilustrações de Daromeon; o anime é viciante. O mangá se encerrou em 9 de Agosto de 2018. A narrativa possui uma continuação intitulada Kengan Ômega que começou a ser serializada em 17 de Janeiro deste ano. A história é muito boa e certamente entrou no meu roll de animes favoritos. Mas mesmo eu tendo ficado viciado na história, algumas questões me incomodaram e eu acho importante mencioná-las aqui.
Primeiro: Os momentos de background envolvendo alguns personagens são apresentados de forma em que a animação fica travada enquanto um narrador externo apresenta o passado dos mesmos. Esta técnica de apresentação me incomoda e me desconecta por um tempo da narrativa.
Segundo: Por se tratar de um anime “3D”, a animação é fantástica, mas oscila, deixando os personagens e algumas cenas de ação parecendo cenas de vídeo game, dando movimentos robóticos aos personagens. Algo que em sua maioria não permanece, mas dá as caras em momentos inoportunos e bem incômodos.
Devo frisar também que ambientação tridimensional é bem explorada, a trilha sonora é excelente e o storyboard passa segurança de um trabalho bem planejado e executado. Kengan Ashura é o tipo de anime para sentarmos e vermos de uma vez. A parte II acabou de estrear na Netflix e o que eu irei fazer? Assistir tudo de uma vez e torcer para que Tokita lute com perseverança e conquiste a tão sonhada vitória. Em Kengan Ashura não há espaço para os fracos, somente os fortes sobrevivem!
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