Uma boa estreia!
Vamos começar fazendo algumas considerações quanto a capa e ao título desse livro.
A capa é preta, com o título estampado na vertical em letras bem grandes, a contracapa é branca e com o título estampado na vertical com letras bem grandes. Tudo isso envolto em tinta vermelha, que ao me ver deve representar sangue. Demorei até a metade do livro para me ligar que o possível jogo de cores das capas, é para representar o personagem principal da história, Nathan, que é um meio código, em outras palavras, um bruxo metade sombras (daí a capa preta) e metade luz (daí a contracapa branca); já volto a falar mais do personagem.
Agora, sobre o título, se alguém caso se pergunte “por que não traduziram o título pro português?”, nesse caso, eu concordo eu não ter sido traduzido, afinal, em português ficaria “metade ruim”, ou seja, uma porcaria de título se traduzido, ou então teriam que bolar outro título e que, conhecendo o dom dos BR para mudar títulos estrangeiros (Vejam o caso do livro Sangue Quente, que no nome do filme, a tradução ficou como Meu Namorado é um Zumbi, tudo a ver né?) foi melhor mesmo não terem feito questão de inventar. Mas eu acho que talvez ficasse legal se sob esse título “Half Bad” grandão, tivesse um subtítulo pequenininho, dando a entender um pouco mais sobre o que se trata a história.
Exemplo: Sombras e Luz (nossa, minha sugestão de título também ficou uma porcaria, esqueçam que leram isso).
Enfim, pela capa e pelo título não se tem nenhum indício do que seja a história, eu até tinha suposto que seria uma história de vampiros (pelo sangue na capa) e me deparei com uma história de bruxos.
Bem, nessa história, bruxos existem e convivem no meio dos humanos. E como em toda a história, tem os bruxos que se denominam os mocinhos (Bruxos da Luz) e que denominam os que não fazem parte da sua sociedade de mocinhos, os vilões (Bruxos das Sombras). Mas Nathan é diferente. Seu pai é um Bruxo das Sombras e sua mãe uma Bruxa da Luz, o que faz dele um meio código. E na sociedade de bruxos da Luz que o cercam, isso é uma coisa horrível, um sangue impuro, que deveria ter sido morto há muito tempo.
Mas ele não foi morto e a história girará em torno da vida difícil de alguém com sangue de luz e sombras misturados.
Tem uma narração rápida, um enredo que prende e gera a curiosidade de saber o que virá no capítulo seguinte.
O final foi interessante, deixa aquela vontade de pegar o próximo livro na mesma hora para saber o que acontece a seguir.
Foi uma boa estreia para “Sally Green”.
Portanto, está recomendado amiguinhos, leiam que vocês vão gostar!