Resenha S Line: Uma linha cheia de potencial… e tropeços
O nome original é S Line, que no Brasil poderia ser traduzido como “Linha S” — embora ainda não se saiba se teremos uma versão localizada por aqui.
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O que acontece quando um bom conceito não é suficiente?
A premissa é tão absurda quanto interessante: imagine nascer com o poder de ver com quantas pessoas alguém já se deitou. Agora imagine a existência de um óculos capaz de dar esse mesmo poder a qualquer pessoa que o use. É exatamente essa a proposta de S Line, uma ideia com potencial imenso, que gerou muito hype… mas que, infelizmente, não foi explorada como merecia.
No começo, eu estava realmente empolgado. Os cinco primeiros episódios são sólidos, intrigantes e bem construídos. Mas, conforme a trama avançava, a história começou a se perder. O que começou como um suspense com pegada de serial killer, de repente, virou vingança por bullying… depois abordou agressão sexual… deslizou para um romance adolescente… e, no episódio final, se transformou em algo completamente indefinível. O desfecho foi confuso, sem amarrar as pontas ou explicar o cerne do próprio conceito.
E sobre o misterioso Lee Gyu Jin? Era ele uma entidade nascida do desejo das pessoas de explorar as partes mais íntimas da vida alheia? E essa entidade teria o poder de espalhar caos e morte? Se essa era a mensagem, nunca ficou claro. O drama parecia indeciso sobre qual história queria realmente contar.
Um parêntese sobre Lee Soo Hyuk

É frustrante ver o quão subestimado ele é. E nem estou falando só do talento — que é inegável — mas também da presença: voz marcante, visual impactante… tudo para ser protagonista de uma lista enorme de dramas românticos. Ainda assim, oportunidades melhores parecem cair no colo de atores com metade de sua competência.
Pontos positivos
Apesar dos tropeços, a produção tem méritos. Visualmente, é atraente. A atmosfera silenciosa e levemente perturbadora funcionou muito bem, entregando momentos tensos e reviravoltas interessantes. Não chega a ser monótono em momento algum.
Pontos negativos de S Line
A escrita, no entanto, deixou a desejar. Muitas questões ficaram sem resposta. Nem no último episódio soubemos exatamente que lugar era aquele: Inferno? Purgatório? Um clube secreto para os adoradores dos Óculos S Line? Fica tudo na especulação.
Conclusão
É impossível não sentir que uma segunda temporada espreita nas sombras, sussurrando: “Você acha que isso acabou?”. Talvez não tenha acabado mesmo. Talvez S Line não seja sobre respostas fáceis ou finais fechados, mas sim sobre consequências. Sobre escolhas — confusas, cruas e íntimas — que nos perseguem como uma marca invisível… ou, nesse caso, como uma Linha S que nunca desaparece. Porque, nesse universo, a verdade é visível, paira sobre nós como uma marca escarlate, e não há onde se esconder.
Onde Assistir S Line
No momento não há nenhum Streaming no Brasil para assistir a série.
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