Resenha Stranger Things
Se você curte aventura, suspense, mundos paralelos e aquela vibe deliciosa dos anos 80, prepare-se para mergulhar em uma das séries mais queridas da Netflix: Stranger Things. Com crianças carismáticas resolvendo mistérios dignos de roteiros de cinema e uma trama que mistura conspirações do governo, forças sobrenaturais e amizade verdadeira, essa produção é praticamente uma carta de amor à cultura pop oitentista.
Sinopse Oficial
Ambientada na fictícia cidade de Hawkins, Indiana (originalmente inspirada em Montauk, Long Island), a história começa com o desaparecimento misterioso de Will Byers. Enquanto a família, os amigos e a polícia investigam, eles descobrem um enredo muito maior: experimentos secretos conduzidos pelo governo, criaturas de um mundo paralelo chamado Mundo Invertido e o surgimento de uma menina enigmática, conhecida apenas como Onze (Eleven), com habilidades extraordinárias.
O Ritmo Viciante
A primeira temporada tem apenas oito episódios de cerca de 50 minutos cada — e é aquele tipo de série que prende de tal forma que você pensa: “Só mais um episódio”, e de repente percebe que já amanheceu. Eu mesmo comecei a assistir depois das 21h e terminei às 3h25 da manhã. Sim, Stranger Things tem esse efeito colateral.
O início pode parecer confuso, já que vários acontecimentos se desenrolam simultaneamente. Mas, a partir do segundo episódio, o ritmo se estabiliza e você se acostuma com a narrativa, que alterna presente e flashbacks de forma fluida.
O Clima Oitentista e a Ambientação
Um dos grandes trunfos da série é a recriação fiel dos anos 80: ruas tranquilas de cidade pequena, carros antigos, roupas icônicas, bicicletas por todo lado e, claro, referências a filmes e músicas da época. É um prato cheio para quem ama o período — e o melhor é que a série nunca precisa “explicar” que se passa nos anos 80; você simplesmente sente.
Personagens Marcantes
O núcleo principal é formado pelos amigos Mike, Lucas e Dustin, além de Will, cujo desaparecimento move a trama. Apesar do clima sombrio, eles continuam sendo crianças: jogam RPG, exploram a cidade de bicicleta e cultivam uma amizade genuína. Aliás, o RPG não é só um detalhe: serve como metáfora para os desafios que eles enfrentam.
Stranger Things (3ª temporada; Original Netflix)
E então temos Onze, a garota misteriosa com poderes telecinéticos. Sua história é envolta em segredo, revelada aos poucos em flashbacks. Ela é, ao mesmo tempo, vulnerável e poderosa — e impossível de não simpatizar.
Embora o foco aqui seja nas crianças, personagens como Joyce Byers (Winona Ryder) e o xerife Jim Hopper (David Harbour) também entregam atuações memoráveis, que elevam a qualidade da narrativa.
Por que Vale a Pena Assistir Stranger Things?
Se você gosta de filmes como Os Goonies ou Conta Comigo, de suspense leve, teorias de mundos alternativos e personagens cativantes, Stranger Things é para você. É o tipo de série que mistura nostalgia e frescor, prendendo tanto fãs mais velhos quanto novos espectadores.
Com um roteiro envolvente, atuações sólidas e uma trilha sonora que é puro deleite, não é à toa que a produção se tornou um fenômeno cultural.
Nota Final: ★★★★★
Disponível em: Netflix
Temporadas: 4 (até o momento, com a 5ª em produção)
Dica: se for assistir, reserve tempo — você provavelmente vai maratonar.
Curiosidades e Easter Eggs da 1ª Temporada de Stranger Things
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Referências diretas a Steven Spielberg e Stephen King
A série é fortemente inspirada em clássicos como E.T. – O Extraterrestre (Spielberg) e nas obras de terror e suspense de Stephen King. A relação entre Mike e Onze lembra muito a amizade de Elliott e E.T., enquanto o clima sombrio e a cidade pequena com segredos remetem a livros como It e A Hora do Lobisomem.
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O Mundo Invertido e o Demogorgon vieram do RPG
O nome “Demogorgon” não é uma criação original da série, mas sim uma criatura clássica do RPG Dungeons & Dragons. Na trama, os garotos usam o jogo para entender e nomear o que está acontecendo.
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Winona Ryder foi um aceno aos anos 80
Escalar Winona Ryder (Joyce Byers) não foi por acaso. Ela foi um ícone do cinema oitentista, estrelando filmes como Os Fantasmas se Divertem e Edward Mãos de Tesoura.
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O título quase foi outro
Antes de se chamar Stranger Things, a série tinha o título provisório Montauk, pois a história seria ambientada nessa cidade real de Nova York, onde teorias conspiratórias sobre experimentos secretos já circulavam há décadas.
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Trilha sonora de arrepiar (e nostálgica)
Além da música tema marcante, a série recheia os episódios com hits oitentistas, como “Should I Stay or Should I Go” (The Clash), que se tornou um símbolo da primeira temporada.
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Inspiração em casos reais
A ideia do laboratório secreto e das experiências com crianças é levemente baseada em rumores sobre o projeto real “MKUltra”, conduzido pela CIA nos anos 50 e 60.
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A icônica parede de luzes
A cena em que Joyce se comunica com Will pelas luzes de Natal foi tão marcante que virou uma das imagens mais reconhecíveis da série — e um dos elementos mais usados em festas temáticas e decorações geek.
Gostou dessas curiosidades? Então vale a pena reassistir a 1ª temporada com um olhar mais atento — você vai perceber muito mais detalhes e referências escondidas.
muito bom
essa série é mtttttttt boaaaaaa, amo demais, recomendo assistir