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******************************NÃO contém spoiler*******************************

Zack Snyder's Justice League - HBO MAX | Todo o meu respeito ao SnyderDesde 2017 com o lançamento do infame Liga da Justiça dirigido por Joss Whedonou apenas finalizado como alguns haters adoram dizer – , os fãs aclamavam pelo lançamento da versão original planejada e dirigida por Zack Snyder; o diretor  do também O Homem de Aço (2013) e de Batman vs Superman (2016). Com críticas ferrenhas acerca da versão lançada nas telonas, juntamente com a incansável campanha dos fãs, a Warner Bros. se rendeu e resolveu dar a oportunidade ao diretor de apresentar ao público sua tão aguardada versão. Tendo a missão de honrar as expectativas dos fãs e o legado dos icônicos personagens, Snyder tinha em mãos a difícil missão de entregar algo que satisfizesse o “público em geral” e nos fizesse entender que a espera valeu a pena. Não que entregar algo superior a versão de 2017 fosse algo inalcançável, já que a versão de Whedon é deveras ruim. Com lançamento oficial para amanhã (18/03/21), muitos se perguntam ansiosamente ou com ar incrédulo (ou até mesmo irônico): O que de novo teremos?

Com 4 horas de duração e dividido em 6 partes, a versão de Zack Snyder é definitivamente um outro filme. Esqueça o desastre que assistiu nos cinemas e se prepare para acompanhar uma jornada insana, em que dessa vez sim teremos algo digno dos personagens da DC. Nada mais justo que um filme da tão importante equipe tenha a duração que tem. Com personagens que ainda não tiveram suas obras solos lançadas nos cinemas, a longa narrativa trabalha com assertismo e com um excelente time suas personalidades e relações, construindo de forma sólida as relações interpessoais entre os heróis e trabalhando a fundo seus psicológicos (destaque para Cyborg).

Cada cena, cada diálogo, cada momento por mais supérfluo que possa parecer em um primeiro momento, traz o peso necessário que a obra necessita para criar os elos entre os personagens e fazer com que cada um tenha sua devida importância dentro da narrativa e da jornada como um todo. Assistindo de forma ininterrupta Zack Snyder’s Justice League, me vi incrédulo do quão incompetente Joss Whedon foi em transformar um filme deste calibre no horror que nos entregou. Como alguém da diretoria da Warner Bros. teve a capacidade de acreditar que aquela versão de 2017 renderia algo além de críticas negativas? Posso dizer que a versão de Snyder não é um filme 100%, mas chega perto e me foi muito satisfatório. 4 horas que passaram voando e que me deixou com o desejo incontrolável de que uma nova campanha surja para que tenhamos a continuação desta obscura versão da Liga.

Em Snyder’s Cut não temos cenas desconexas, coisas mal explicadas e uma trama que não faz sentido com os filmes que o precedem. Temos uma narrativa equilibrada, bem conectada com o que já havia sido apresentado e com um desenvolvimento que navega no tempo certo, não apresentando nada de forma acelerada ou com piadas sem sentido. Temos dessa vez um vilão imponente, com um CGI bem trabalhado e com um arco que faz jus ao personagem. Temos heróis que duvidam de si mesmos, que se divertem, que são muitas vezes brutais e que se complementam. E se preparem, nessa versão de Liga da Justiça os heróis não são perfeitos, eles matam. O que segue a lógica dos filmes anteriores. Com Zack Snyder bandidos e vilões não tem vez (inspiração pura em Injustice e em Novos 52).

E o que dizer de Cyborg? Acreditem, ele realmente é o coração do filme, tendo um arco incrível. Flash também melhora, assim como todos os demais personagens, seja ou não membro da equipe. O filme é repleto de cenas que me fizeram ficar eufórico e as vezes emocionado. Foi tudo que esperei e um pouco mais. Mostra que apesar de duvidarem essa é a versão que os fãs sempre mereceram. Um soco nos estômago da Warner Bros. e dos haters que sempre duvidaram que Snyder fosse capaz. Um filme longo, que sendo assistido de uma vez ou aos poucos não deixa de ser um baita filme. Zack Snyder merece todo o meu respeito, hoje, agora e sempre!

SOBRE A TRILHA SONORA:

A trilha sonora dessa vez toma novas proporções, se fundindo com as cenas de forma memorável, nos levando ao ápice do que é ser épico. Toda a sonoridade criada por Junkie XL, nos imerge em algo que supera e muito toda a trilha sonora composta por Danny Elfman em 2017. Senti apenas em um momento um certo exagero, onde a trilha sonora me pareceu exagerada, até um pouco desconectada com a narrativa, forçando um pouco a barra. Mas no geral, a soundtrack de Zack Snyder’s Justice League, composta por 54 faixas é a combinação perfeita para a versão grandiosa que temos agora em mãos.

RESSALVAS:

1 – O CGI da primeira aparição de Darkseid não está bom. Muito semelhante com um gráfico de vídeo game. O mesmo ocorre com Vovó Bondade, que tem uma aparição nula e que é puro CGI da pior qualidade, assemelhando-a a um personagem de vídeo game.

2 – Erza Miller tem excelentes momentos no filme; mas ainda não me convenceu como Flash. Sua atuação é esquisita, muitas vezes creepy demais. A cena que o mesmo salva Iris também é mediana. Barry Allen com a personalidade de Wally West não me agrada.

Onde assistir Zack Snyder’s Justice League já que não temos ainda por aqui o HBO MAX? A partir do dia 18/03/21 o filme estará disponível para aluguel digital nas plataformas/Lojas digitais a seguir: Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft, Playstation, Sky, Uol Play, Vivo e WatchBr. 

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