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******************************NÃO contém spoiler******************************

Quando vi o trailer de “Kingdom”, a nova série distribuída pela Netflix, tive a certeza absoluta que precisava assisti-la… E que bom que tomei esta decisão. Ela me surpreendeu muito mais do que me decepcionou.

Através de uma ambientação feudal, acompanhamos uma narrativa que se incia com o isolamento do rei, que misteriosamente contrai uma doença que o faz ficar violento, desejando tanto sangue quanto carne humana. Como em qualquer outra história deste tipo, a doença vai se espalhando e uma corrida pela sobrevivência se inicia.

O príncipe herdeiro  na tentativa de tentar descobrir o que de fato está acontecendo, acaba sendo acusado de traição pelo rainha (sua madrasta) e pelo comandante general, que na intenção de se manterem no poder, ocultam o real motivo do desaparecimento do soberano. E é a partir desses dois pontos que a história começará a ser desenvolvida.

“Kingdom” é a segunda série sul-coreana distribuída pela Netflix e foi uma excelente escolha da empresa de streaming. Escrita por Kim Eun-hee e dirigida por Kim Seong-hun, “Kingdom” mistura elementos históricos com o surgimento de um surto de zumbis. A série é frenética e como um boa narrativa do gênero, temos muita correria, muito sangue e muitas reviravoltas.

Os personagens são muito bem desenvolvidos e as atuações são excelentes. Não me decepcionei com nenhum ator. A direção também está muito boa, e o roteiro apesar de apresentar alguns momentos fracos, não decepciona como um todo.

O pano de fundo político se destaca e nos deixa curiosos para sabermos qual será a próxima jogada dos vilões, que inclusive, muito me lembraram em alguns momentos os vilões de “Game of Thrones.” O mocinho interpretado por Joo Ji Hoon é espetacular e me conquistou de maneira profunda. É um verdadeiro líder que luta pelo povo e pela manutenção do reino, mesmo que isto coloque sua vida em risco. Sua personalidade nos dá a chance de vislumbrarmos momentos humanos que se destacam no meio de tanta morte e no meio de tantos momentos de egoísmo protagonizados por personagens coadjuvantes.

Nos primeiros episódios, me incomodei com algumas alterações na mitologia dos zumbis a qual eu já estava acostumado, devido ao que foi construído ao longo dos anos. A explicação para o surgimento dos mortos-vivos não me convenceu, além de alguns outros aspectos que não posso comentar, pois seriam spoilers. Me apeguei tanto à série graças aos desdobramentos narrativos, que me vi passando por cima desses incômodos; enquanto roía as unhas ao acompanhar a jornada do herói, torcendo tanto por ele quanto por seus companheiros.

A trama nos deixa com algumas pulgas atrás da orelha, o que nos faz surtar ao ponto de ficarmos paranoicos. Em quem realmente podemos confiar?

Espadas, manipulações, traições, revelações e muitos corpos decepados. Tudo isso você irá encontrar nesta série a qual eu gostei muito e a qual eu já estou desesperado para a próxima temporada. Ela possui apenas 6 episódios e uma segunda temporada já está em desenvolvimento. Se gosta de zumbis, assista o quanto antes. Acho que posso dizer que “Kingdom” é o “The Walking Dead” sul-coreano. Tensa e viciante!

Confira o trailer:

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