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*******************************Não contém spoiler*******************************

CONFIRA A CRÍTICA DO FILME CLICANDO AQUI

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Autor: Greg Rucka / Arte e capa: Leandro Fernández / Colorização: Daniela Miwa 

Editora: Image Comics / Idioma: Inglês / The Old Guard Book One: Opening Fire: 160 páginas / The Old Guard Book Two: Force Multiplied: 128 páginas 

Logo que vi o anúnicio e posteriormente o trailer da adaptação de “The Old Guard” pela Netflix, HQ de Greg Rucka, roteirista também de “Mulher-Maravilha: Renascimento” (Resenha clicando AQUI), fiquei com vontade de conhecer a obra original antes do lançamento do filme; mesmo que eu não tenha uma visão muito bacana de Rucka como roteirista e quadrinista. Fui pesquisar sobre o que exatamente se tratava, e a premissa me chamou a atenção ao mesmo tempo que me pareceu promissora. Logo que iniciei a leitura de “The Old Guard Book One: Opening Fire”, fiquei com sentimentos conflitantes… Mas vamos por parte.

O PLOT:

Durante séculos um grupo seleto de seres-humanos percebe que mesmo que morram em situações adversas e repetitivas, sempre voltam à vida. Os anos passam, e em pleno século XXI, três homens e uma mulher formam um grupo mercenário temido por muitos. Não podendo morrer, se tornam uma ameaça, ao mesmo tempo que despertam curiosidade e ambição por parte de alguns que desejam descobrir o segredo da imortalidade. Descobrindo a existência de mais uma imortal, embarcam na missão de recrutá-la para a equipe, enquanto são vítimas de traições e de uma armadilha que poderá colocar em risco suas identidades e segredos. Liderado por Andy, a única mulher do grupo, precisam se unir ainda mais para vencer um perigoso inimigo, enquanto enfrentam traumas do passado.

ARTE E COLORIZAÇÃO:

A paleta de cores de “The Old Guard” muito me lembrou a das HQs de “The Umbrella Academy” (Resenha clicando AQUI). As cores vivas, chamativas, fortes e muito presentes nos requadros, chamam a atenção e trazem beleza à arte. Todavia, os traços deixam a desejar, São retorcidos, esquisitos, se assemelhando muito mais com um esboço do que com uma arte finalizada. Poderia ser pior se as cores aplicadas nas ilustrações fossem opacas, quase nulas. Cores excelentes, arte nem tanto, infelizmente!

NARRATIVA:

A trama é deveras linear, com diálogos mornos, com poucas cenas empolgantes e com sequências de ação que poderiam ser melhores. A trama parece ser mais do mesmo, entregando revelações óbvias e indo para um caminho muito repetitivo. Seja em “The Old Guard Book One: Opening Fire” ou no segundo arco “The Old Guard Book Two: Force Multiplied”, nada de muito sensacional e surpreendente acontece. Tem bons momentos, mas não passa disso. O psicológico dos personagens é pouco explorado e toda a questão do impacto das ações do sanguinário grupo parece ser explorada de forma tão vaga quanto. Greg Rucka poderia ter inserido e explorado com mais afinco questões familiares, políticas e sociais de forma a trazer um peso maior para a trama. A protagonista e seus amigos são interessantes, assim como os personagens coadjuvantes. Entretanto, tudo me soou como pilares narrativos que ficaram muito na superfície; o que sempre me incomoda. Os desfechos são ok e nada muito incrível. Senti muita falta de uma visão de mundo mais ampla. É uma HQ ok que trata da importância e necessidade de morrermos, nos colocando diante da questão: Se fôssemos imortais seríamos felizes? Infelizmente a superficialidade e linearidade narrativa são alguns dos problemas de “The Old Guard”. Me basta rezar para que tais problemas sejam superados na vindoura adaptação da gigante de streaming.

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